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04/10 - Polo, Onix e HB20: veja os carros mais vendidos no país em setembro
O Polo, da Volkswagen, lidera o ranking, com mais de 9 mil emplacamentos no mês, segundo dados da Fenabrave Fenabrave também revisou suas projeções para vendas de automóveis e comerciais leves neste ano Jornal Nacional/ Reprodução O Polo, da Volkswagen, foi o veículo novo mais vendido no Brasil em setembro, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Ao total, foram comercializadas 9.515 unidades no mês. Em seguida, vieram o Chevrolet Onix, com 8.033 veículos vendidos, e o Hyundai HB20, com 7.622 unidades. Veja o ranking dos 10 veículos mais vendidos em setembro abaixo: Os três veículos também lideram a lista dos mais vendidos entre janeiro e setembro deste ano. No período, o Polo registrou a marca de 71.927 unidades comercializadas, seguido pelo Chevrolet Onix, com 70.746; e pelo HB20, com 61.802. Veja abaixo: Queda em setembro Segundo informações divulgadas pela Fenabrave na terça-feira (3), os emplacamentos de veículos tiveram uma queda de 5,4% em setembro em relação a agosto. Já na comparação com o mesmo mês de 2022, houve uma alta de 4,8%. Segundo o presidente da federaçao, Andreta Jr., o recuo dos emplacamentos é justificado pelo menor número de dias úteis e, de maneira geral, "[visto que] o mercado demonstrou recuperação nas vendas diárias em relação a agosto". "No entanto, os desafios do setor automotivo permanecem, com o crédito restrito e a diminuição do poder de compra da população ainda dificultando o acesso das pessoas a veículos novosâ€, afirmou em nota. Ainda de acordo com a entidade, a média de emplacamentos diários de automóveis e comerciais leves foi de 9.372 unidades em setembro, contra 8.560 unidades, em agosto — um aumento de quase 9,5% de um mês para o outro. “Isso mostra que o mercado está se reerguendo, em boa parte graças às vendas corporativas, mas ainda num ritmo abaixo do esperado para a escala necessária, principalmente, no varejoâ€, acrescentou Andreta Jr. Carro zero com desconto Na terça-feira (3), a Fenabrave também revisou suas projeções para vendas de automóveis e comerciais leves neste ano. De acordo com a federação, a estimativa passou de um crescimento de 3,3% para 11,2%. O movimento vem após os resultados positivos do programa do governo lançado em junho para baratear carros zero. Ao todo, foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão para que as montadoras dessem descontos em veículos novos. Com isso, a Fenabrave passou a prever um crescimento de 7,3% nas vendas de automóveis e comerciais leves em 2023, ante a estimativa inicial de estabilidade. Vale destacar que o programa terminou um mês após ser lançado. Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses. As projeções para os segmentos de ônibus, motocicletas e implementos rodoviários também foram revisadas para cima.
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03/10 - Carregamento em casa, valores entre R$ 136 mil e R$ 1,3 milhão, autonomia e mais: entenda como funcionam os carros elétricos no Brasil
A tendência é que, nos próximos anos, montadoras dividam cada vez mais seus portfólios entre veículos elétricos, híbridos e a combustão. Como funcionam os carros elétricos O que parecia um futuro distante, agora é realidade. Ou pelo menos uma realidade que, apesar de cara, está um pouco mais palpável: carros 100% elétricos. A tendência é que, nos próximos anos, montadoras dividam cada vez mais seus portfólios entre veículos elétricos, híbridos e a combustão, para além daquelas focadas exclusivamente nos recarregáveis (e que já chegaram ao Brasil). Além da promessa de economia por não dependerem do preço dos combustíveis fósseis, bem mais caros do que uma carga de luz no Brasil, os elétricos são vendidos como veículos mais modernos e que demandam menos manutenção. Mas ainda é uma realidade distante para a maioria dos brasileiros. No momento da publicação desta reportagem, o carro 100% elétrico mais barato vendido no Brasil custava R$ 136 mil. Nesta reportagem, você vai entender: âš¡Como se carrega um carro elétrico? âš¡Quanto demora? âš¡Qual a autonomia média? âš¡Quanto custa a carga? âš¡Pode ficar no carro enquanto carrega? âš¡Precisa trocar de bateria? âš¡E se a bateria acabar? âš¡Onde fica a bateria? âš¡Como é feita a manutenção? âš¡Faz barulho? âš¡Quanto custa um elétrico 0km? âš¡E o IPVA? âš ï¸Ã‰ importante ler com atenção o manual de cada veículo e seguir as recomendações específicas para o modelo determinadas pela marca. Como é carregado? Estação de carregamento de um carro elétrico. Divulgação Os carros precisam ser carregados em uma tomada aterrada, em casa mesmo. Apesar de funcionarem com tomadas comuns, como a que se usa para ligar uma cafeteira ou air fryer, o ideal é sempre usar a chamada semi-industrial e ter em casa uma estação de carregamento do tipo wallbox (valores a partir de R$ 3,5 mil). Também é recomendado carregar o veículo durante a noite. Mas, assim como não é qualquer residência, principalmente em prédios, que suporta a instalação de um ar-condicionado, por exemplo, o mesmo vale para o carregamento de um veículo. Antes de comprar um ou colocar na tomado, certifique-se sobre a situação elétrica da sua residência junto à companhia de que atende à sua região e também, se for o caso, junto à administração do condomínio Em alguns lugares, principalmente nas grandes cidades, também há estações específicas de carregamento, vistas mais comumente em estacionamentos de shoppings e supermercados, por exemplo. Em prédios, é possível contratar uma empresa para instalar uma estação de carregamento, se o condomínio permitir. Para os próximos anos, a tendência é que os novos empreendimentos (pelo menos os de alto padrão) sejam entregues com estações de carregamento nos estacionamentos. Não se deve usar extensões nas tomadas comuns. O carregamento deve ser feito longe de líquidos inflamáveis e de outras fontes de calor. E é preciso sempre usar cabos e conectores originais, certificados e em boas condições físicas. Voltar ao início da reportagem. Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas Quanto tempo demora? A carga total em tomada semi-industrial leva 9 horas, em média. Voltar ao início da reportagem. Qual a autonomia média? Para carros elétricos, autonomia quer dizer quantos quilômetros o carro consegue rodar com a bateria cheia. Um veículo elétrico com carga cheia consegue rodar de 300 a 500 km, dependendo do modelo. Voltar ao início da reportagem. Quanto custa a carga? Aí depende do valor da luz na sua cidade e estado, do modelo do veículo e da autonomia que a bateria dele tem. Uma carga inteira (em um veículo com autonomia de 300km) em São Paulo, por exemplo, custa R$ 40, mais ou menos. Voltar ao início da reportagem. Pode ficar no carro enquanto ele carrega? Sim, em tese, não há problema. Mas as montadoras não recomendam, em seus manuais, a permanência no veículo. Voltar ao início da reportagem. Precisa trocar a bateria? Teoricamente, não. "O que as montadoras dizem é que a bateria é feita para superar a duração do veículo", explica Clemente Gauer, diretor de Infraestrutura da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE). "O que a gente observa aqui é que não existe praticamente precedente de falha de bateria, são casos muito isolados", completa o especialista. Voltar ao início da reportagem. E se a bateria acabar no meio da estrada? Procure uma tomada aterrada — por isso deve-se andar sempre com cabo carregador e adaptador. Mas é importante saber que, sem a tomada semi-industrial e sem a estação própria, o carregamento vai ser lento. Nessas condições, é importante certificar-se que o terminal metálico da tomada não esteja enferrujado, corroído ou desgastado, bem como assegurar que não tenha água nem objetos estranhos na tomada. Voltar ao início da reportagem. Onde a bateria fica? O padrão é que ela fique no assoalho do carro. "Como a bateria geralmente tem, mais ou menos, de um quarto a um terço do peso do veículo, ela fica na parte mais baixa do veículo de forma a manter o centro de gravidade do carro mais baixo possível", explica Gauer. É isso que faz com que capotamentos de veículos elétricos sejam raros. Voltar ao início da reportagem. Como é a manutenção? Segundo Gauer, "um motor elétrico tem uma vida útil indefinida". "Ele tem uma parte móvel só lá dentro, não tem partes de fricção como você tem na parede dos cilindros do veículo a combustão, raspando uma contra outra. Na verdade, só tem um jogo de rolamentos lubrificado", explica. "Mas você vai ter uma manutenção, por exemplo, nos componentes de suspensão, no filtro da cabine e também em um único fluido que geralmente o carro elétrico pede substituição, que é o fluido de freio." Voltar ao início da reportagem. Faz barulho? Um carro elétrico é bem mais silencioso que um veículo a combustão, mas, sim, faz algum barulho. Voltar ao início da reportagem. Quanto custa um elétrico novo? No Brasil, os modelos mais baratos custam entre R$ 135 mil (Jac ESJ1) e R$ 150 mil (BYD Dolphin). Para os mais caros, o céu é o limite. O Mercedes-Benz EQS 53 AMG, lançado em dezembro de 2022, curta R$ 1,35 milhão. Voltar ao início da reportagem. IPVA Carros elétricos podem ser isentos de IPVA (Imposto sobre a propriedade de veículos automotores) em alguns estados, caso do Rio Grande do Norte, ou ter o alíquota reduzida, caso do Rio de Janeiro. Em outros, há a discussão sobre implantar benefícios do tipo, caso de São Paulo, onde um projeto de lei foi aprovado na Alesp em agosto, e na Bahia, onde o governo anunciou, em julho, que carros elétricos de até R$ 300 mil produzidos no estado serão isentos. Quando o estado não possui legislação específica para o imposto de elétricos e híbridos, vale o mesmo que vale para outros tipos de veículos: a alíquota e o valor do veículo na tabela FIPE, se for usado, ou a alíquota e o valor do veículo na nota fiscal, se for novo. Voltar ao início da reportagem.
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30/09 - Diesel sobe R$ 0,02 neste domingo; até janeiro, combustível terá uma alta acumulada de R$ 0,35
Alta nos preços é decorrência do aumento nos impostos federais. Os impostos federais sobre o óleo diesel vão aumentar R$ 0,02 por litro a partir deste domingo (1º), segundo informações do Instituto Combustível Legal (ICL) e da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Essa é a segunda fase de retomada dos impostos PIS e Cofins sobre o diesel, que devem atingir a alíquota integral de R$ 0,35 por litro em janeiro de 2024: Setembro: R$ 0,11 por litro Outubro: R$ 0,13 por litro Janeiro de 2024: R$ 0,35 por litro Esses valores são para o diesel A, produzido nas refinarias. O combustível fóssil tem adição de 12% de biodiesel, que dá origem ao diesel B, vendido nos postos. Considerando a mistura, os impostos cobrados somam aproximadamente: Setembro: R$ 0,10 por litro Outubro: R$ 0,12 por litro Janeiro de 2024: R$ 0,33 por litro As alíquotas de PIS/Cofins sobre o diesel estavam zeradas desde 2021, como uma forma de reduzir o preço do combustível para o consumidor. Naquele momento, em março de 2021, o diesel era vendido a R$ 4,33 por litro na bomba, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em janeiro de 2023, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) havia prorrogado a isenção de PIS/Cofins sobre o diesel até 31 de dezembro. Mas a cobrança foi antecipada para financiar o programa de descontos para carros novos do governo federal. O programa foi lançado no início de junho e teve como fonte de recursos a reoneração do diesel em R$ 0,11 a partir de setembro. Depois, o governo anunciou mais R$ 300 milhões para o programa com o aumento de R$ 0,02 por litro de diesel em outubro. Impostos federais voltam a ser cobrados e preços da gasolina e do etanol sobem Reoneração de setembro Em setembro, na semana em que houve retomada dos impostos sobre o combustível, o litro do óleo diesel subiu R$ 0,05 nos postos, de acordo com levantamento da ANP. O preço saiu de R$ 6,13 para R$ 6,18, na média nacional. Nesta semana, de 24 a 30 de setembro, o consumidor pagou em média R$ 6,22 por litro nos postos de combustíveis, segundo a agência. Em relação ao início do mês, foi uma alta de R$ 0,09 por litro --quase o valor integral do aumento de impostos para o diesel vendido na bomba. A Petrobras, empresa que mais produz combustíveis no país, não aumentou os preços nesse período. O último reajuste foi em agosto. Em maio, a Petrobras mudou sua política de preços e deixou de considerar somente o valor de cotação do petróleo --sujeito às oscilações do mercado. Contudo, mais de 20% do diesel consumido no Brasil é importado. Além disso, refinarias privadas, como Mataripe, na Bahia, praticam preços alinhados ao mercado internacional.
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29/09 - Preço médio do álcool permanece igual pela segunda semana seguida; gasolina cai, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 24 a 30 de setembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Reprodução/EPTV Os preços médios do álcool e do diesel permaneceram iguais pela segunda semana seguida, enquanto a Gasolina teve uma leve queda. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (29). A pesquisa é referente à semana de 24 a 30 de setembro. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. âš ï¸O grupo antigo será desativado. Mesmo que você já faça parte da nossa comunidade, é preciso se inscrever novamente. â–¶ï¸ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,80. O recuo foi de 0,34% frente aos R$ 5,82 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62. â–¶ï¸ Etanol: O preço médio do etanol permaneceu em R$ 3,64. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. â–¶ï¸ Diesel: O litro do diesel também ficou a R$ 6,10. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,96. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. ICMS sobre gasolina Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados. Mudança na política de preços No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; o valor marginal para a Petrobras. VÃDEOS: últimas notícias de Economia
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22/09 - Preço médio do álcool permanece igual à semana passada, gasolina cai para R$ 5,82, diz ANP
Levantamento é referente à semana de 17 a 23 de setembro. Calculadora do g1 te ajuda a escolher a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Posto de gasolina combustível Marcello Casal Jr/Agência Brasil O preço médio do álcool permaneceu igual nesta semana se comparado com os valores entre os dias 10 e 16 de setembro, já a Gasolina teve uma leve queda. É o que mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), divulgados nesta sexta-feira (23). A pesquisa é referente à semana de 17 a 23 de setembro. O Diesel, por sua vez, interrompeu a sequência de sete altas e terminou esta semana no mesmo preço da semana passada, a R$ 6,10. ✅Clique aqui para seguir o novo canal do g1 no WhatsApp. âš ï¸O grupo antigo será desativado. Mesmo que você já faça parte da nossa comunidade, é preciso se inscrever novamente. â–¶ï¸ Gasolina: O combustível foi comercializado, em média, a R$ 5,82. O recuo foi de 0,34% frente aos R$ 5,84 da semana anterior, segundo os dados da ANP. O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,62. â–¶ï¸ Etanol: O preço médio do etanol permaneceu em R$ 3,64. O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 6,60. â–¶ï¸ Diesel: Já o litro do diesel também ficou a R$ 6,10. O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 7,96. Veja mais abaixo, na calculadora do g1, qual a opção mais vantajosa na hora de abastecer. Calculadora do g1 Confira qual combustível vale mais a pena: Como funciona a calculadora? O cálculo médio é feito a partir do preço e do rendimento de cada combustível. Com a oscilação dos valores da gasolina e do etanol nos postos, a opção mais vantajosa pode variar. Segundo especialistas, o etanol vale mais a pena quando está custando até 70% do preço da gasolina. Entenda o cálculo. ICMS sobre gasolina Passou a valer em 1º de junho a alteração no formato de cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a gasolina nos estados brasileiros. A mudança estabeleceu a cobrança do tributo estadual com uma alíquota fixa (em reais) de R$ 1,22 por litro. O valor é válido para todos os estados. Mudança na política de preços No dia 16 de maio, a Petrobras anunciou uma mudança na sua política de preços. Desde então, a estatal não obedece mais à política de paridade internacional (PPI), que reajustava o preço dos combustíveis com base nas variações do dólar e da cotação do petróleo no exterior. Agora, a empresa levará dois pontos como referência para a determinação dos seus preços: o custo alternativo do cliente, como valor a ser priorizado na precificação; o valor marginal para a Petrobras. VÃDEOS: últimas notícias de Economia
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19/09 - Conheça o BYD Dolphin: o carro elétrico mais eficiente do mercado brasileiro
Com a praticidade de carregar em qualquer tomada e autonomia de 291km, modelo chegou ao Brasil em julho e já figura entre os mais vendidos do país. Veja os destaques dele! BYD Dolphin EV se destaca por ser espaçoso e ter design moderno. Drivulgação BYD Em apenas dois meses de estreia no mercado brasileiro, o BYD Dolphin EV, da greentech chinesa especialista em mobilidade, energia limpa e tecnologia Build Your Dreams (BYD) já aparece nos rankings de carros elétricos (BEV) mais vendidos no país. O modelo ocupa a terceira posição do ranking que considera o período de vendas entre janeiro e agosto deste ano e o BYD Dolphin EV, lançado só em julho, aparece com 468 unidades emplacadas no Brasil, mais que todos os outros modelos elétricos somados, vendidos no mesmo período. Diversas vantagens do quinto veículo de passeio da BYD o fizeram alcançar esse sucesso. Dois deles são: o valor mais acessível – ele é vendido por R$ 149.800, uma das opções mais em conta no país, e ser o veículo com melhor eficiência energética do mercado brasileiro. Com a carga a 100%, ele roda 291km e, segundo dados do Inmetro, é o veículo que melhor aproveita a capacidade da bateria com 0,42MJ/km*. Modernidade está em todos os pontos do modelo, da bateria ao design. Foto: Divulgação BYD Equipado com a moderna bateria Blade de 44.9kWh, que revolucionou a segurança, a durabilidade e o desempenho na indústria de veículos elétricos, o modelo tem também uma recarga fácil, que permite o abastecimento até mesmo com uso de um cabo (vendido como um acessório a parte) para tomadas comuns de 127 ou 220V. Em carregadores de alta potência, como os disponíveis em shoppings, postos, estacionamentos e muitas residências, a bateria do Dolphin pode ir de 20 a 80% em apenas 25 minutos**. Design moderno, espaço e alta tecnologia O modelo puramente elétrico surpreende pelo espaço interno. Sua distância entre eixos de 2,7m oferece muito mais conforto, especialmente para os passageiros do banco traseiro, e ainda a vantagem de ter o assoalho plano. O porta-malas de 345 litros também entrega uma capacidade maior que os compactos do mercado. O BYD Dolphin EV possui capacidade para cinco ocupantes e bancos com revestimento de material premium sustentável. Divulgação BYD O Dolphin adota o design da linha “Oceanâ€, inspirada nos animais marinhos e ondas do mar. Por isso, tem detalhes que remetem a ondas, conchas e estrelas. Com funções que garantem diversão e conectividade, vem equipado com ICS (Inteligent Cockpit System) que possui uma tela de 12,8", rotação elétrica para posição vertical e horizontal, além de seis alto-falantes. Por aplicativo de celular é possível abrir e trancar o carro, programar o ar-condicionado e até verificar o nível da bateria. A diversão fica por conta da possibilidade de jogar videogame com o carro parado ou cantar no Karaokê. Com comando de voz, o motorista pode solicitar a execução de tarefas de forma descomplicada e é só aproximar o cartão com tecnologia NFC do retrovisor para destravar a porta. Tela multimídia de 12,8" tem rotação elétrica para posição vertical e horizontal. Divulgação BYD Garantia e mais segurança Com garantia de cinco anos ou 200 mil km rodados (sistema elétrico do PHEV + baixa tensão + chassis), vem equipado com a bateria Blade®, que tem garantia de oito anos ou 200 mil km. O veículo pode acelerar de 0 a 100 km/h em 10,9 segundos e atinge uma velocidade máxima de 150 km/h. Três modos de condução podem ser selecionados: Sport, ECO e Snowfield. Com Controle de Cruzeiro (piloto automático) para ajudar nas viagens, o modelo disponibiliza uma visibilidade de 360 graus para manobras seguras do veículo. Além disso, controle eletrônico de estabilidade, controle de tração, controle de subida e retenção automática do veículo estão incluídos. Ainda com o foco de melhorar a segurança e a autonomia, o BYD Dolphin EV utiliza a e-Platform 3.0, especialmente desenvolvida pela marca para veículos 100% elétricos. Ela é responsável por integrar o sistema de alta tensão e as baterias com o chassi do carro, garantindo uma experiência de condução inteligente. O BYD Dolphin EV é vendido nas cores Cinza (Grey), Rosa (Afterglow Pink) e Amarelo (Cheese Yellow). No Brasil, a greentech também comercializa os elétricos BYD Tan, BYD Han, BYD Yuan Plus e BYD Seal. A linha de motores híbridos tem hoje o SUV BYD Song Plus DM-i. O BYD Dolphin EV também é vendido na cor Amarela (Cheese Yellow). Divulgação BYD * O valor de autonomia e eficiência energética foram obtidos em testes realizados segundo as regras do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular do INMETRO. ** O tempo de recarga varia dependendo da potência do carregador.
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05/09 - Com fim dos descontos no carro zero, SUVs e picapes vendem mais e hatches, menos
Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal. Segundo a Anfavea, foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. Jeep Compass 2022 1.3 turbo Divulgação Com o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero, os SUVs e picapes ganharam participação nas vendas totais de veículos no mês de agosto, enquanto os hatches perderam espaço na sua fatia de mercado. Os dados são da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta terça-feira (5). O programa de redução de preços de veículos do governo federal tinha como foco a venda de carros populares. Os descontos, portanto, foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte, com valor total de até R$ 120 mil. Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses, mas os recursos terminaram depois de apenas um mês. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos, após liberação de R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões previstos em descontos para a modalidade. Com preço menor em carros de entrada, a venda de hatches subiu nos últimos meses, enquanto SUVs e picapes tiveram queda. No mês de agosto, contudo, a tendência se inverteu. Veja abaixo: Fatias de mercado por tipo de veículo Reprodução/Anfavea HATCHES 20,8% em maio; 25,2% em junho; 28,6% em julho; 22,7% em agosto. SUVs 42,2% em maio; 39,9% em junho; 38,1% em julho; 40% em agosto. PICAPES 20,8% em maio; 18,1% em junho; 16% em julho; 19,1% em agosto. As ondas aconteceram porque, em geral, os hatches têm preços mais baixos e passaram pelo teto definido pelo governo. Não é o caso de boa parte dos SUVs e das picapes no mercado brasileiro. Já os sedãs tiveram pouca variação no período, por terem faixas variadas de preço. Vendas caem, mas produção sobe As vendas de veículos caíram 8% no mês de agosto, primeiro mês desde o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero. Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal, mas, ainda assim, foi o segundo melhor mês deste ano em vendas do ano. Com os descontos, a média diária de vendas em julho chegou a 10,7 mil veículos. Em agosto, foram 9 mil vendas diárias. A produção de veículos, por outro lado, teve aumento de 24% em agosto, com a redução dos estoques no mês anterior. Foram 227 mil veículos produzidos, contra 183 mil no mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 4,6%. No acumulado do ano, houve queda de 0,4% em relação à mesma janela do ano anterior. Foram 1,542 milhão de veículos produzidos agora, contra 1,549 milhão em 2022. “A ausência da parada de fábricas é um sinal muito positivo em relação ao que vivemos nos últimos anosâ€, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea. Segundo Lima Leite, parte do resultado foi ajudado pelas exportações. O executivo aponta para um crescimento expressivo de vendas para o México, que representa hoje 31% das exportações de veículos brasileiros. Em seguida, vem a Argentina, com 29% de participação, seguida de Colômbia (10%) e Chile (6%). “O México tem recebido investimentos expressivos nos últimos anos. O país está crescendo muito, tem investimentos vindos da China e de países asiáticos. Vive um outro momento em termos de indústria automotiva, mas tem impacto direto no Brasil em função do nosso acordo de livre comércioâ€, diz.
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05/09 - Vendas caem com fim dos descontos no carro zero, mas produção sobe 24% em agosto, diz Anfavea
Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. É o primeiro mês sem efeitos claros do programa de descontos em veículos novos do governo federal. Fábrica da Toyota em Sorocaba (SP) produz Yaris e Etios Toyota/Divulgação As vendas de veículos caíram 8% no mês de agosto, primeiro mês desde o fim do programa do governo federal de descontos no carro zero. Foram 208 mil carros vendidos, contra 226 mil no mês de julho. Ainda assim, agosto foi o segundo melhor mês deste ano em vendas, de acordo com os dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), divulgados nesta terça-feira (5). Agosto foi o primeiro mês sem efeitos claros do programa de incentivos do governo federal. Com os descontos, a média diária de vendas em julho chegou a 10,7 mil veículos. Em agosto, foram 9 mil vendas diárias. A produção de veículos, por outro lado, teve aumento de 24% em agosto, com a redução dos estoques no mês anterior. Foram 227 mil veículos produzidos, contra 183 mil no mês de julho. Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve queda de 4,6%. No acumulado do ano, houve queda de 0,4% em relação à mesma janela do ano anterior. Foram 1,542 milhão de veículos produzidos agora, contra 1,549 milhão em 2022. “A ausência da parada de fábricas é um sinal muito positivo em relação ao que vivemos nos últimos anosâ€, disse Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea. Segundo Lima Leite, parte do resultado foi ajudado pelas exportações. O executivo aponta para um crescimento expressivo de vendas para o México, que representa hoje 31% das exportações de veículos brasileiros. Em seguida, vem a Argentina, com 29% de participação, seguida de Colômbia (10%) e Chile (6%). “O México tem recebido investimentos expressivos nos últimos anos. O país está crescendo muito, tem investimentos vindos da China e de países asiáticos. Vive um outro momento em termos de indústria automotiva, mas tem impacto direto no Brasil em função do nosso acordo de livre comércioâ€, diz. Sem descontos, perfil muda O programa de redução de preços de veículos do governo federal tinha como foco a venda de carros populares. Os descontos, portanto, foram de R$ 2 mil a R$ 8 mil para carros de pequeno porte, com valor total de até R$ 120 mil. Inicialmente, o prazo previsto era de quatro meses, mas os recursos terminaram depois de apenas um mês. A estimativa do governo é que 125 mil veículos tenham sido vendidos, após liberação de R$ 650 milhões dos R$ 800 milhões previstos em descontos para a modalidade. Com preço menor em carros de entrada, a venda de hatches subiu, enquanto SUVs e picapes tiveram queda. No mês de agosto, a tendência se inverteu. Veja abaixo: HATCHES 20,8% em maio; 25,2% em junho; 28,6% em julho; 22,7% em agosto. SUVs 42,2% em maio; 39,9% em junho; 38,1% em julho; 40% em agosto. PICAPES 20,8% em maio; 18,1% em junho; 16% em julho; 19,1% em agosto. As ondas aconteceram porque, em geral, os hatches têm preços mais baixos e passaram pelo teto definido pelo governo. Não é o caso de boa parte dos SUVs e das picapes no mercado brasileiro. Já os sedãs tiveram pouca variação no período, por terem faixas variadas de preço.
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20/08 - Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas
Veículos vermelhos, no entanto, ainda resistem nas avenidas do país, segundo dados da Secretaria Nacional de Trânsito. Por que o carro colorido sumiu? 67% dos veículos no Brasil são brancos, pretos ou cinzas Fã de carros antigos, Andrés Pesserl lembra de quando podia escolher entre várias cores para o carro que iria comprar. A partir do final dos anos 1990, ele teve que se conformar com uma nova realidade. "Eu fui vítima da imposição da oferta. Ou seja, desde então só tive carros prata, preto e branco. Mas, pelo contrário, meus carros de décadas passadas foram amarelos, verdes, vermelhos e azuis", diz Pesserl, presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA). Um levantamento do g1 com base em dados na Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) confirma a sensação de que as ruas estão menos coloridas: em junho de 2023, 80,4 milhões dos veículos no Brasil, ou 67% da frota total, são de uma dessas quatro cores: branca (21,2%); preta (18,9%); prata (16,8%); cinza (10,2%). Carros branco e prata na avenida Paulista, em São Paulo Reprodução/TV Globo Além de carros, os dados da Senatran consideram também motos, caminhonetes, caminhões e outros tipos de veículos. Eram 63% em 2013, quando a secretaria passou a levantar as cores dos automóveis. O ponto fora da curva descolorida é o 🚗vermelho, com 15,6% da frota. Os dados indicam que o percentual de outras cores chamativas caiu nos últimos 30 anos. Cores como azul, verde, bege e amarela são residuais; juntas, somam 17% do total. Entre os motivos, estão o fato de carros coloridos terem custo de produção maior e uma mudança do perfil de compra: o maior cliente das montadoras atualmente são as locadoras de veículos. Quem prefere carro colorido zero quilômetro tem que esperar meses nas concessionárias (leia mais abaixo). Essa reportagem também vai te mostrar: O tamanho da redução das cores chamativas nos veículos nas últimas décadas; Qual é a cor predominante dos veículos em cada uma das 5.570 cidades do Brasil; As cidades com maior proporção de veículos de cores diferentes, como rosa e verde; Os diversos motivos que explicam o sumiço dos carros coloridos. Brasil sobre rodas menos colorido Segundo os dados da Senatran, o Brasil está cada vez menos colorido. Branco, preto, prata e cinza são maioria em 95% dos 5.570 municípios brasileiros. Em 2013, eram maioria em 69% das cidades. Um levantamento da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA) indica diversidade ainda maior de cores no passado. Dos 13 mil veículos cadastrados com dado de cor disponível até 1993, a cor mais comum era azul, com 17%. Depois apareciam branco e vermelho, ambos com 16%, verde (11%), bege (10%), cinza (7%) e preto e amarelo, com 6%. Avenida Paulista nos anos 1980; frota era mais colorida Reprodução/TV Globo A cor predominante em cada cidade A análise da cor de veículo predominante na frota de cada cidade mostra a força das tonalidades neutras. O branco ocupa o topo do ranking, como cor predominante em 2.333 cidades, logo acima do vermelho, com a maior proporção da frota em 2.217 cidades, principalmente no Norte e Nordeste. No entanto, o vermelho aparece em regiões com população muito mais baixa e, portanto, com menor quantidade de veículos. Veja no mapa abaixo qual é a cor de veículo predominante em cada cidade do país: Cidades mais extravagantes Já as cores mais "extravagantes" estão espalhadas pelo país sem um padrão claro, exceto pelo fato de serem cidades pequenas, com até 15 mil habitantes. No Nordeste, em Cacimbas (PB), por exemplo, mais da metade dos veículos é na cor vermelha (51%). Já o município com mais veículos azuis é Meridiano (SP), com 16% do total. A cidade a com mais veículos verdes é Lauro Muller (13%), em Santa Catarina. Já o município com mais veículos laranjas é... Laranjal do Jari (7%), no Amapá. Por que mais neutro? O g1 conversou com especialistas de tintas automotivas e de operações do setor para entender por que as ruas ficaram menos coloridas nas últimas décadas. Os entrevistados citaram diversos fatores, que envolvem todas as cadeias do mercado. DIVERSIDADE CUSTA MAIS CARO: um dos fatores mais citados é a influência da indústria, que tem sua produção facilitada quando existem poucas cores para serem escolhidas. "Facilita muito o trabalho deles, principalmente em carros populares, não ter que ficar trocando a cor da pintura na linha. Quanto menos diversidade, melhor é, garante mais velocidade e menos complicações", explica Ricardo Vettorazzi, gerente de repintura automotiva da PPG. INDÚSTRIA SOB PRESSÃO: analista do setor e ex-diretor de montadoras como Ford e Volkswagen, Flavio Padovan ressalta que as montadoras vivem cenário de retração após dois grandes baques nos últimos anos: a crise mundial de 2008 e a pandemia de covid-19. "Há 20 anos a gente tinha quatro montadoras aqui. Hoje são mais de 20, 30 empresas. Então o bolo é dividido com muito mais montadoras, fica ainda mais difícil de controlar a complexidade de produção", diz o analista. CULTURA DE REVENDA: em comum, especialistas citam concessionárias e clientes também como "culpados", com uma cultura que evita cores extravagantes por medo de não encontrar compradores em uma possível venda do veículo. MUDANÇA DO MERCADO: outro fator exposto é a mudança no mercado automotivo, que deve se acentuar ainda mais no futuro: vender menos para a pessoa física e mais para empresas, principalmente frotistas. "Quando a gente fala de locadora, o foco dela é comprar veículos mais neutros para não ter aquele problema de ‘ah, não quero o carro desta cor’â€, explica Ricardo Roa, sócio e líder do segmento automotivo da KPMG Brasil. PREFERÊNCIA DOS CLIENTES: Outros entrevistados ressaltam como a preferência dos consumidores teria mudado a partir dos anos 2.000 para tons neutros, principalmente o branco, cor que o diretor de Tintas Automotivas da Basf, Marcos Fernandes opina ter sido associada a conceitos tecnológicos emergentes na época, como iPhone. "Foi um divisor de águas [carro branco], justamente pela conexão dele com a tecnologia. As pessoas começaram a olhar e a indústria começou a desenvolver carros brancos, que ficaram bonitos", afirma. BUROCRACIA PARA COLORIR: com o cenário atual já estabelecido de um mercado lotado de cores neutras, um consumidor que queira um carro colorido pode ter que esperar a entrega da concessionária por meses. No caso de carros revendidos, especialistas também citam barreiras financeiras, caso a pessoa queira fazer a repintura do carro de cor neutra, e burocráticas, para atualizar o documento do carro com a cor nova. Futuro pode ser mais colorido Nesse contexto, a Fiat anunciou em junho deste ano que irá parar de produzir veículos cinzas e pratas —mas somente na Europa, por enquanto. A decisão da montadora tem como justificativa “destacar a importância das cores na vida, incorporando o jeito italiano de viver e reafirmando o novo valor da marca Dolce Vita" (doce vida, em italiano). Roa pondera que não dá para ter certeza se essa mudança chegará ao Brasil e diz não acreditar que o cenário de concentração de cores deve mudar a curto ou a médio prazo. “O que vai mudar é, talvez, os veículos mais futuristas, mas não a médio prazo, mas a longo prazoâ€, afirma. Outros entrevistados citam o crescimento do azul e vermelho nos últimos anos e afirmam que no futuro a tendência é que as ruas fiquem mais coloridas, mas dificilmente ao nível de décadas passadas. "Pensando em tendência mais para a frente, a gente vê os tons que remetem ao bege, alguma coisa mais cobreada, marrom, que levam mais para o lado da natureza", afirma o diretor da Basf Marcos Fernandes.
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18/08 - Como ladrões de carros estão virando ‘hackers’ para roubar modelos mais modernos
É importante manter o software do veículo atualizado, assim como já fazemos com telefones e computadores, para evitar invasões. Como ladrões de carros estão virando 'hackers' para roubar modelos mais modernos Getty Images Hoje em dia, os carros são, basicamente, centros de informática sobre rodas. Os veículos de última geração podem conter mais de 100 computadores e milhões de linhas de código de software. Esses computadores estão todos conectados à internet e podem operar todos os aspectos do veículo. Não é de surpreender, então, que o roubo de carros também tenha se tornado uma operação high-tech. Computadores de bordo Os computadores em um veículo podem ser divididos em quatro categorias. Vários deles são dedicados a operar o sistema de transmissão do veículo, incluindo controlar o combustível, a bateria ou ambos, monitorar as emissões e operar o controle de velocidade de cruzeiro. A segunda categoria é dedicada a fornecer segurança. Esses computadores coletam dados do veículo e do ambiente externo e fornecem funções como assistência de permanência em faixa, frenagem automática e monitoramento de ré. A terceira categoria são os sistemas de infoentretenimento, que fornecem música e vídeo e podem interagir com seus dispositivos pessoais por meio de conexão bluetooth. Muitos veículos também podem se conectar a serviços de celular e fornecer conectividade wifi. A categoria final é o sistema de navegação, incluindo o sistema de GPS do carro. Os computadores de uma categoria geralmente precisam se comunicar com os de outra categoria para funcionarem plenamente. Por exemplo, o sistema de segurança deve ser capaz de controlar o sistema de transmissão e os sistemas de infoentretenimento. Uma diferença entre a rede do seu carro e uma rede de computadores típica é que todos os dispositivos do carro confiam uns nos outros. Portanto, se um invasor puder acessar um computador, poderá facilmente acessar todos os outros. Getty Images Uma diferença entre a rede do seu carro e uma rede de computadores típica é que todos os dispositivos do carro confiam uns nos outros. Portanto, se um invasor puder acessar um computador, poderá facilmente acessar todos os outros. Como acontece com qualquer nova tecnologia, alguns aspectos dos carros de última geração tornam os roubos mais difíceis, enquanto outros facilitam o trabalho dos ladrões. De toda forma, existem vários métodos para roubar um carro que são possibilitados pela tecnologia atual. Invasão das chaves por aproximaçãoUm recurso presente em vários carros atualmente é a chave por aproximação, que não precisa ser inserida na fechadura para abrir as portas ou na ignição para dar a partida. A tecnologia é muito conveniente e funciona por meio da transmissão de um sinal com um código, que pareia a chave com o carro. Mas, diferente dos controles remotos, que também destravam os carros, as chaves por aproximação estão sempre transmitindo um sinal, de forma que assim que você chegar perto de seu carro e tocar na porta, ela se destrancará. No modelo mais antigo era necessário apertar um botão no chaveiro para abrir as portas e depois usar a chave para ligar o carro. As primeiras chaves por aproximação transmitiam um código digital para o carro e os ladrões rapidamente perceberam que poderiam monitorar o sinal de rádio e fazer uma gravação. Eles poderiam então repetir a gravação e destravar o carro. Para ajudar na segurança, as novas chaves usam um código único para abrir as portas. Para ajudar na segurança, as novas chaves usam um código único para abrir as portas. Getty Images Outro método de roubo de carros envolve o uso de dois dispositivos para construir uma ponte eletrônica entre as chaves e o carro. Funciona da seguinte maneira: uma pessoa se aproxima do carro e usa um dispositivo para induzir o veículo a enviar um código digital usado para verificar as chaves do proprietário. O dispositivo do ladrão então envia esse sinal para um cúmplice que está perto do dono, que transmite uma cópia do sinal. Quando a chave do proprietário responde à comunicação, o dispositivo perto do dono do carro envia um código para o outro aparelho próximo ao veículo, que é destravado. Os ladrões podem então partir com o carro, mas assim que desligarem o motor, não poderão reiniciá-lo. As montadoras estão atualmente tentando evitar esse tipo de golpe exigindo que a chave esteja dentro do carro para que ele seja acionado. Segurança da informação em alta: veja como entrar no setor Hackeio à rede As rede usadas por todos os computadores de um mesmo carro para se comunicarem são chamadas de redes CAN. Elas foram projetadas para permitir que os dispositivos em um veículo enviem comandos e informações uns aos outros. As redes CAN não foram projetadas para segurança, pois todos os dispositivos são considerados autônomos. Mas essa premissa deixa o carro vulnerável a hackers. Ladrões de carros geralmente tentam invadir a rede CAN e, a partir daí, os computadores que controlam o motor do carro. A unidade de controle do motor armazena uma cópia do código da chave por aproximação, e os ladrões podem cloná-la para ligar o carro da vítima. Outro método é acessar o diagnóstico de bordo de um carro por meio de uma porta física ou conexão sem fio destinada a técnicos de reparo. Ladrões que acessam os diagnósticos de bordo obtêm acesso à rede CAN. Há ainda gangues que quebram o vidro de um dos faróis para alcançar uma fiação direta da rede CAN. Ataque retrô Ladrões modernos também usam um hack contra a conexão USB, que explora uma falha de design em veículos da Hyundai e da Kia. Trata-se mais de um tipo de "ligação direta" no estilo antigo do que um erro em um computador de alta tecnologia, na verdade. Basicamente, após arrombarem o carro, os ladrões procuram uma entrada USB na coluna de direção. Eles então inserem um dispositivo que permite ligar a ignição. Essa técnica se tornou popular graças a uma gangue de jovens ladrões de carros em Milwaukee, nos Estados Unidos, apelidados de Kia Boyz e que ganharam notoriedade no TikTok. A Hyundai e a Kia, então, lançaram uma atualização que exige que a chave por aproximação esteja no carro para iniciá-lo. Limitando a vulnerabilidade do carro Dado que existem tantos modelos de carros diferentes, com uma complexidade cada vez maior, é provável que continuem a existir maneiras novas e criativas para roubos. Então, o que fazer? As dicas são as mesmas de sempre: mantenha seu veículo trancado e não deixe as chaves nele. O conselho mais novo, porém, é manter o software do veículo atualizado, assim como já fazemos com telefones e computadores. *Doug Jacobson é professor de Engenharia Elétrica e Computação da Iowa State University *Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em inglês.
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11/08 - A nova tecnologia que pode facilitar roubo de carros
Existe atualmente muita discussão na indústria automotiva sobre a 'internet dos veículos'. Mas como ela pode beneficiar os ladrões? Como poderemos conciliar comodidade e segurança na internet dos veículos? GETTY IMAGES Existe atualmente muita discussão na indústria automotiva sobre a “internet dos veículos†(IoV, na sigla em inglês). A IoV é uma rede de carros e outros veículos que podem realizar intercâmbio de dados pela internet, para tentar fazer com que o transporte seja mais autônomo, seguro e eficiente. A IoV pode ajudar os veículos a identificar bloqueios nas estradas, congestionamentos e pedestres. Ela poderá ajudar a posicionar o carro na rodovia, possivelmente permitir a direção sem motorista e fornecer diagnósticos de falhas mais simples. Até certo ponto, ela já existe em estradas inteligentes, onde a tecnologia é empregada para gerenciar o tráfego da forma mais eficiente possível. Uma IoV mais sofisticada exigirá a instalação nos veículos de mais sensores, software e outras tecnologias, além de maior infraestrutura nas rodovias. Os carros já incluem mais sistemas eletrônicos do que nunca, desde câmeras e conexões com telefones celulares até sistemas de informação e entretenimento. Mas alguns desses sistemas podem também tornar nossos veículos expostos a roubos e ataques mal-intencionados, à medida que os criminosos identificarem e explorarem as vulnerabilidades da nova tecnologia. E, de fato, isso já está acontecendo. Burlando a segurança As chaves inteligentes, teoricamente, protegem os veículos modernos contra roubo. Para poder dirigir o carro, seu proprietário pressiona uma tecla na chave que desliga o sistema imobilizador do veículo (um dispositivo eletrônico que evita que o automóvel seja ligado sem a chave). Mas uma forma conhecida de burlar este sistema inclui uma ferramenta manual de retransmissão que faz o veículo “pensar†que a chave inteligente está mais próxima do que se encontra na realidade. É preciso ter duas pessoas trabalhando em conjunto, uma em pé junto ao veículo e outra perto da real localização da chave, como ao lado da casa do proprietário do automóvel. A pessoa perto da casa usa a ferramenta, que pode captar o sinal da chave e retransmiti-lo para o veículo. O dispositivo retransmissor necessário para realizar este tipo de roubo pode ser encontrado na internet por menos de 100 libras (cerca de R$ 620) e as tentativas costumam acontecer à noite. Para evitar sua ocorrência, as chaves dos carros podem ser colocadas em sacos de Faraday ou caixas que bloqueiam todos os sinais emitidos pelas chaves. Mas existe agora um método mais avançado de ciberataque a veículos que está se tornando cada vez mais comum. Ele é conhecido como “ataque de injeção CAN†(Rede de Ãrea de Controlador, na sigla em inglês) e funciona estabelecendo conexão direta com o sistema de comunicação interna do veículo, o barramento CAN. O principal caminho para o barramento CAN fica embaixo do veículo. Por isso, os criminosos tentam ganhar acesso através das luzes frontais do carro. É preciso retirar o para-choque para inserir um injetor CAN no sistema do motor. Os ladrões podem então enviar mensagens falsas para enganar o veículo, que passa a acreditar que estes sinais são da chave inteligente e desliga o sistema imobilizador. E, depois de ganharem acesso ao veículo, eles podem dar a partida e levar o carro embora. O sistema de informação e entretenimento dos automóveis pode ser um ponto de grande vulnerabilidade. GETTY IMAGES Abordagem 'confiança zero' Com a perspectiva de uma possível epidemia de roubos de veículos, os fabricantes estão testando novas formas de eliminar esta nova vulnerabilidade o mais rápido possível. Uma estratégia consiste em não confiar em nenhuma mensagem recebida pelo carro. Ela é chamada de “abordagem confiança zeroâ€. Neste sistema, todas as mensagens precisam ser enviadas e verificadas. Uma forma é instalar um módulo de segurança de hardware no veículo, que funciona com a geração de chaves criptográficas, que permitem que os dados sejam criptografados e decifrados, criando e verificando assinaturas digitais nas mensagens. A indústria automotiva vem instalando cada vez mais este mecanismo nos carros novos. Mas incorporá-lo aos veículos existentes é impraticável por questões de tempo e custo, de forma que muitos dos carros que estão em circulação permanecem vulneráveis ao ataque por injeção de CAN. Ataques aos sistemas de informação e entretenimento Outra preocupação de segurança entre os veículos modernos é o sistema de computador de bordo, também chamado de “sistema de informação e entretenimentoâ€. As possíveis vulnerabilidades deste sistema, muitas vezes, são menosprezadas, embora suas repercussões possam ser catastróficas para o motorista. Um exemplo é a possibilidade de que os invasores executem “códigos remotos†para fornecer códigos maliciosos para o sistema computadorizado do veículo. Em um caso relatado nos Estados Unidos, o sistema de informação e entretenimento serviu de ponto de entrada para os invasores, que introduziram através dele o seu próprio código, para enviar comandos para os componentes físicos do carro, como o motor e as rodas. Um ataque como este claramente tem o potencial de prejudicar o funcionamento do veículo, causando acidentes. Esta não é uma simples questão de proteção de dados pessoais contidos no sistema de informação e entretenimento. Ataques desta natureza podem explorar muitas vulnerabilidades, como o navegador de internet do veículo, pendrives conectados via USB e programas que precisam ser atualizados para proteger o sistema contra ataques conhecidos, além de senhas fracas. Por isso, todos os motoristas de veículos com sistemas de informação e entretenimento devem compreender bem os mecanismos básicos de segurança que podem protegê-los contra os ataques de hackers. A possibilidade de uma epidemia de roubos de veículos e pedidos de seguro devido aos ataques de CAN é uma perspectiva assustadora. É preciso haver um equilíbrio entre os benefícios da internet dos veículos, como direção mais segura e maior capacidade de recuperar carros roubados, e seus potenciais riscos. *Rachael Medhurst é professora e diretora de cursos de cibersegurança da Academia Nacional de Cibersegurança (NCSA) da Universidade do Sul do País de Gales, no Reino Unido. Este artigo foi publicado originalmente no site de notícias acadêmicas The Conversation e republicado sob licença Creative Commons. Leia aqui a versão original em inglês.
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09/08 - Comissão do Senado aprova projeto que torna obrigatória avaliação psicológica para renovação de CNH
Atualmente, exame é exigido na primeira habilitação e a motoristas que exercem atividade remunerada. Proposta foi aprovada em caráter terminativo e, se não houver recurso, vai direto à Câmara. Carteira Nacional de Habilitação (CNH) Daiane Mendonça/Secom A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou nesta quarta-feira (9) o projeto que torna obrigatória a avaliação psicológica para renovação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Atualmente, o exame é exigido periodicamente somente aos motoristas que exercem atividade remunerada. Nos outros casos, é cobrado na primeira habilitação. O projeto, de autoria do senador Davi Alcolumbre (União-AP), altera o Código de Trânsito e torna a avaliação obrigatória em todas as renovações da CNH. A proposta foi aprovada, por unanimidade, em caráter terminativo pela CCJ. Se não houver recurso ao plenário do Senado, seguirá direto para análise da Câmara dos Deputados. O relator do texto na comissão, senador Fabiano Contarato (PT-ES), defendeu a ampliação da exigência e argumentou que “mudanças pessoais ocorridas com o passar do tempo†devem ser consideradas. “Hoje, a avaliação é realizada uma única vez, quando a pessoa tenta obter a Permissão Para Dirigir. Tal procedimento difere do adotado para o exame médico pericial, repetido a cada dez anos, no máximo. A falta de continuidade dos exames psicológicos faz com que as mudanças pessoais ocorridas com o passar do tempo não sejam consideradasâ€, escreveu Contarato. Discussão Durante a análise do texto, a senadora Mara Gabrilli (PSD-SP) destacou a importância do projeto e disse que a medida seria fundamental para reduzir acidentes de trânsito. "Eu como uma pessoa vítima de acidente de trânsito, quero dizer que é uma medida importantíssima para a gente reduzir os impactos que os acidentes de trânsito causam, não só no SUS e na previdência social, mas na vida de uma pessoa e de toda sua família", afirmou. A senadora defendeu ainda que a saúde mental dos motoristas deve ser constantemente avaliada. Ela também relembrou o acidente de trânsito que sofreu em 1994 e a deixou tetraplégica. "Como psicóloga que sou, sei bem que a saúde mental ela não tem eternidade, são inúmeros os fatores que nos tiram do eixo, e podem nos desequilibrar, gerar atitudes violentas e imprudentes. O meu acidente foi fruto de violência", disse. "O motorista, que era meu namorado, andava muito violento, ele estava bêbado, além de tudo, que já era uma constância, ele acelerava o carro para me deixar irritada, ele acelerou o carro na serra de Taubaté, que quem conhece sabe que é uma serra horrorosa e a gente caiu 15 metros de altura e ele não teve um arranhão e eu fiquei paralisada, sem falar, sem respirar e sem mexer", completou.
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07/08 - Produção de veículos no Brasil recua em julho, mas vendas sobem com apoio do governo
Anfavea espera que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em 2023 cresçam 3% este ano, para 2,168 milhões de unidades. Volkswagen Divulgação/Volkswagen A produção de veículos em julho no Brasil caiu 3,3% ante junho, para 183 mil unidades, enquanto as vendas subiram 19%, para 225,6 mil, impulsionadas pelo benefício do governo federal que barateou os preços dos produtos no período, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pela associação de montadoras, Anfavea. Na comparação com julho de 2022, a produção foi 16,4% menor, mas as vendas cresceram 24%. No ano até o mês passado, a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil ficou praticamente estável sobre o mesmo período de 2022, avançando 0,3%, a 1,315 milhão de unidades. Já as vendas entre janeiro e julho mostraram evolução de 11,3%, para 1,22 milhão de unidades, segundo os dados da entidade. O setor exportou em julho 30,3 mil veículos, queda de 27,6% sobre um ano antes. Nos primeiros sete meses do ano, as vendas externas do setor mostram baixa de 10,6%, a 257,6 mil unidades. Emplacamentos O emplacamento diário de veículos leves na primeira semana de agosto foi 23% maior que o registrado no mesmo período de 2022, apesar do fim do benefício do governo federal que barateou os preços dos modelos no mês anterior, segundo dados divulgados pela Anfavea, associação de montadoras, nesta segunda-feira. "O mercado se manteve em patamares aquecidos após o fim dos descontos e começamos agosto com crescimento bem superior a agosto de 2022", afirmou o presidente da Anfavea, Márcio de Lima Leite, em apresentação a jornalistas. Segundo os dados da entidade, os licenciamentos de carros e comerciais leves na primeira semana de agosto ficaram próximos do nível de 10 mil unidades, ante 10.743 unidades em julho. As vendas do mês passado foram as maiores para o mês desde 2019 e também marcaram o melhor em volume e média diária desde dezembro de 2020. Apesar disso, a entidade vai esperar outubro para avaliar uma eventual revisão em suas projeções para o ano, afirmou o executivo, citando que o benefício federal que reduziu os preços dos veículos no mês passado serviu em parte para "despertar o interesse dos consumidores pela troca de seus veículos", disse o presidente da entidade. A Anfavea espera que as vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus novos em 2023 cresçam 3% este ano, para 2,168 milhões de unidades. A previsão para a produção é de alta de 2,2%, para 2,42 milhões de veículos. No ano até o mês passado, a produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil ficou praticamente estável sobre o mesmo período de 2022, avançando 0,3%, a 1,315 milhão de unidades. Já as vendas mostraram evolução de 11,3%, para 1,22 milhão de unidades, segundo dados divulgados mais cedo pela entidade. O setor terminou julho com estoque de veículos novos de 198,8 mil unidades, equivalente a 26 dias de vendas, ante 223,6 mil em junho, segundo os dados da entidade. Segundo Leite, a queda da Selic decidida pelo Banco Central na semana passada terá "efeito imediato" sobre as vendas de veículos novos, mas o efeito completo sobre o setor se dará mais para 2024. "A maior dificuldade que temos é a questão de juros e crédito. Esse mercado é insustentável com taxas elevadas como a que ainda está acontecendo", afirmou o presidente da Anfavea. O Banco Central anunciou na quarta-feira passada uma redução de 0,50 ponto percentual na Selic, a 13,25% ao ano, em decisão que dividiu os membros de sua diretoria em 5 a 4, e sinalizou novos cortes equivalentes, após a primeira flexibilização na taxa básica de juros em três anos. Questionado sobre o anúncio na sexta-feira do lançamento da nova edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Leite defendeu que os termos favoreçam projetos que incluam produção nacional ante os que utilizem insumos industriais importados. "Estamos cobrando que (o PAC) privelegie produtores que invistam no país para que não tenhamos uma enxurrada de produtos importados", afirmou o executivo. Em julho, o México ultrapassou o mercado da Argentina como principal destino das exportações brasileiras de veículos. As vendas de veículos brasileiros para o México desde janeiro somaram cerca de 83 mil unidades, expansão de 90% sobre o volume de um ano antes. Enquanto isso, na Argentina, que tradicionalmente é o maior mercado automotivo do Brasil, as vendas externas somaram 81 mil unidades, queda de 2,6%.
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23/07 - Brasileiro chega à Torre Eiffel com Uno que virou motorhome após rodar 60 mil km e planeja livro: 'não tem mais fronteiras pra mim'
Luiz Torelli chegou a 20 países visitados com o carro popular em tours pela América do Sul, Estados Unidos e Europa. Ideia nasceu como uma forma de enfrentar uma depressão, após a perda de sua avó, e depois de sobreviver a uma cirurgia de risco. Brasileiro chega até a Torre Eiffel com Fiat Uno transformado em motor home Após rodar 60 mil quilômetros durante tours pela América do Sul, Estados Unidos e Europa a bordo de um Fiat Uno transformado em motorhome, o brasileiro Luiz Torelli viralizou novamente nas redes sociais ao chegar a um dos mais conhecidos cartões postais do mundo: a Torre Eiffel. O morador de Nova Odessa, no interior de São Paulo, também chegou a 20 países visitados com seu companheiro motorizado, batizado como Sandrão, e seu objetivo atual é chegar até a fábrica matriz da Fiat, na Itália. Ainda neste ano, ele também planeja lançar um livro sobre a viagem até os Estados Unidos. A ideia de viajar o mundo nasceu como uma forma de enfrentar uma depressão, após a perda de sua avó, e depois de sobreviver a uma cirurgia de risco. LEIA MAIS: Veja como foi a viagem de Luiz e Sandrão até os Estados Unidos Tour para a Europa aconteceu após retorno para o Brasil Em território europeu, já foram percorridos Portugal, Espanha, França, Bélgica, Holanda e o destino atual é o Reino Unido. Mas o início dessa nova jornada, em junho, foi atravessado por burocracias e gastos inesperados. Luiz foi do Brasil a Portugal de avião e enviou Sandrão de barco, mas teve dificuldades para retirar o Uno no porto de Lisboa devido à necessidade de trâmites alfandegários. Para retirá-lo, Luiz precisou gastar 3.200 euros e esperou quase um mês. "Chorei várias vezes. Chegou um momento em que eu pensei em desistir, em voltar para o Brasil", revela. Reencontro de Luiz com Sandrão em Portugal, para iniciarem a tour pela Europa Arquivo pessoal Após o mês "perdido" com a burocracia, Luiz corre contra o tempo para cumprir seu objetivo, já que tem um período de três meses de visto. "Eu tô na correria aqui pra dar tempo de fazer o máximo possível. Vou ter que pedir uma extensão de visto para ficar um período a mais", conta. Já entre os momentos mais prazerosos da nova tour, Luiz destaca Madri, na Espanha. "Achei muito legal. O povo espanhol é muito bacana, conheci muitos brasileiros em Madri. A cidade é muito bonita, e uma época muito de calor agora, né?", comenta. E foi o próprio calor que fez com que ele desviasse sua rota para evitar desconfortos. "Eu ia pra Itália de Madri, mas acabei mudando a rota e indo pra cima, porque tava muito calor lá pra baixo. Estava batendo 40, 42 graus e pra gente que mora no carro fica muito difícil dormir", explica. Luiz e Sandro em frente à Torre Eiffel Arquivo pessoal Após passar pelo País Basco, foi a vez da França e a chegada até Paris. "Quando eu cheguei na cidade dava pra ver a torre de longe, o Rio Sena. Eu fui margeando o Rio Sena e a hora que eu cheguei ali eu gritei mesmo e eu não acreditava que estava ali com o meu carrinho que eu andava na minha cidade. Não tem mais fronteiras pra mim, né? É aquela coisa de que nada mesmo é impossível na nossa vida [...] Eu acreditei, não desisti". Ele conta que se lembrou dos desafios que venceu na vida ao chegar no local e que foi muito difícil chegar até lá. "Já passei por dez cirurgias, nasci com lábio leporino, já passei muito sofrimento na minha vida. Já sofri demais e agora acho que Deus está olhando e está me recompensando por tudo que eu já passei", reflete. Visita à fabrica da Heineken em Amsterdam, na Holanda Arquivo pessoal A chegada ao Reino Unido tambem foi mais um desafio para Luiz, que diz que precisou passar por vistorias, trâmites burocráticos e novas esperas, mas diz já estar se acostumando com essas situações e até brinca. "No registro geral de viajantes do mundo, o cara puxa lá e fala: 'tem que interrogar esse cara aí'. E aí eu já estou meio que me adaptando. Quando eu sei que o país é rico, vai muito turista, eu sei que eles vão me perguntar um monte de coisa". Lançamento de livro O livro com a trajetória da primeira tour de Luiz tem lançamento planejado entre final de setembro e começo de outubro. "Eu conto todas as histórias que aconteceu durante o trajeto da minha cidade até chegar lá em Nova York. Toda a América Latina que eu passei, América do Norte. E sobre a minha vida, eu tô contando tudo desde quando eu nasci, todos os problemas que eu passei, dificuldades", detalha. A obra está quase pronta, mas ainda não tem um título, conta o novaodessense. "Vou contar toda a saga dos Estados Unidos, só não da Europa ainda. Vai ficar com um próximo", adianta. Luiz e Sandrão no Monument Valley, nos Estados Unidos Luiz Torelli/ Um a Uno Tours anteriores A trajetória internacional de Luiz e Sandrão começou em 3 de março de 2022. Na tour pelas américas, eles percorreram países como Paraguai, México, Peru, Colômbia e Bolívia. Nos Estados Unidos, a jornada incluiu Chicago, Boston, Filadélfia, Washington, Miami, Orlando, San Diego, Los Angeles, São Francisco e Las Vegas. Entre os cartões postais, o Grand Canyon, que Luiz conheceu sob neve e um frio de -7ºC, a Golden Gate e a região do Big Sur, trecho da estrada Highway 1, na costa da Califórnia. ARQUIVO: Veja vídeo da época em que Luiz estava em sua tour nos Estados Unidos Lá, realizou sonhos que alimentava há anos, como conhecer a Times Square, em Nova York, e a casa onde viveu Elvis Presley, em Memphis, no Tennessee. Já no encerramento da viagem em território estadunidense, antes de se organizar para voltar, decidiu fazer referência a um clássico do cinema. "Eu queria chegar no Monument Valley, que é um lugar onde o Forrest Gump encerra o filme, que ele fala 'vou voltar [para casa]'. E ali eu fiz até uma homenagem ao Jessy e Shurastey, porque eles passaram por ali também. Dali eu decidi encerrar e voltei sentido Texas". Jesse Koz e seu cão Shurastey rodavam o mundo em um fusca e morreram em um acidente, em maio de 2022. A história deles inspirou Luiz, que mantinha contato pela internet com Jesse e iria conhecê-lo pessoalmente no ano passado, mas não houve tempo hábil. Chegada de Luiz à Times Square, em Nova York Arquivo pessoal/ Luiz Torelli Inspiração para outras pessoas Antes de sair do país, Luiz contava com 19 mil seguidores em sua página @um.a.uno, que mantém no Instagram. Hoje, já são mais de 470 mil. Atualmente, ele já consegue viver somente do projeto, por meio de publicidade e venda de merchandising, mas diz que o mais importante e que "não tem dinheiro que pague" é a influência positiva que tem gerado em outras pessoas. "Recebo muita mensagem de pessoas que se viram inspiradas pela gente a mudar e transformar suas vidas. [...] Eu fiz esse projeto para curar uma depressão que eu tinha, pela perda da minha avó, que foi a mãe que me criou. E tem gente que também está em depressão e vê os vídeos e se inspira. Faz um pouquinho do dia da pessoa melhor". Entre os relatos, estão os de pessoas que se inspiraram tanto que compraram carros do mesmo modelo. "Às vezes eu recebo foto: 'olha, por sua causa comprei um Uno. Eu e minha família estamos indo viajar. Obrigado por inspiurar a gente'. Muito desses relatos também. E acho que o que mais me impacta é de você tirar o cara de uma condição de tristeza e melhorar a vida do cara, melhorar o dia da pessoa. Gente com borderline que vê os vídeos e se sente calmo. Isso não tem dinheiro que pague. Eu fico muito feliz". Visita ao Grand Canyon ocorreu sob neve e -7ºC Luiz Torelli/ Um a Uno Rota 66, em Illinois, nos Estados Unidos Arquivo pessoal/ Luiz Torelli Luiz posa ao lado de tudo o que levou para uma das viagens pelo Brasil, antes das aventuras internacionais Arquivo pessoal/ Luiz Torelli VÃDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba
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17/07 - Volkswagen anuncia suspensão de um turno de produção na fábrica de Taubaté, SP
Medida acontece a partir de agosto e tem validade de dois meses. Sindicato diz que 800 trabalhadores serão afetados. Produção do Polo Track, sucessor do Gol na fábrica de Taubaté Volkswagen/ Divulgação A Volkswagen anunciou nesta segunda-feira (17) um layoff (suspensão temporária dos contratos de trabalho) para trabalhadores da fábrica de Taubaté, no interior de São Paulo. Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos, a medida afeta cerca de 800 trabalhadores. A montadora não informou os motivos para adoção do layoff. Apesar disso, o sindicato afirma que a empresa alegou que a suspensão dos contratos será feita para adequar o volume de produção ao mercado, impactado pelos altos juros. Por nota, a Volkswagen afirma que a medida vai afetar um turno de produção. A suspensão temporária dos contratos tem validade a partir de agosto e inicialmente deve durar dois meses. Em maio, a montadora havia informado que colocaria cerca de 800 trabalhadores em layoff a partir do mês seguinte. Apesar disso, voltou atrás e cancelou a medida de flexibilização após o governo federal comunicar o corte de impostos para reduzir o preço dos carros populares. A produção ficou parada por oito dias entre junho e julho e foi retomada no último dia 4 de julho. A fábrica de Taubaté conta com cerca de 3,1 mil trabalhadores e produz o Polo Track. Confira a nota da VW na íntegra: “A Volkswagen do Brasil informa que a fábrica de Taubaté (SP) protocolou layoff para um turno de produção, iniciando em 1º de agosto, a princípio com duração de 2 meses. A ferramenta de flexibilização está prevista em Acordo Coletivo firmado entre o Sindicato e colaboradores da Volkswagenâ€. Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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07/07 - Produção de veículos tem tombo de 16,8% em junho, mas estoques se equilibram, diz Anfavea
Recursos do programa de descontos no carro zero terminaram e, segundo o presidente da associação, ajudaram a reduzir os estoques nas montadoras e cumpriram 'muito bem' a proposta de trazer carros mais baratos para o consumidor. Imagem aérea do pátio da Volkswagen no ABC Paulista lotado de veículos nesta quarta-feira (28). Leonardo Benassatto/Reuters Com as paralisações de montadoras de automóveis no mês passado, a produção de veículos no Brasil teve uma queda forte de 16,8% em junho. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (7) pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). Em maio, a produção chegou a 228 mil veículos, contra 189 mil no mês passado. O resultado foi prejudicado pelo fechamento de cinco fábricas no país, por falta de demanda por veículos novos. No semestre, o setor colheu uma alta discreta de 3,7%, chegando a 1,13 milhão de veículos produzidos. Segundo Márcio de Lima Leite, presidente da Anfavea, o resultado de junho deve ser atenuado nos próximos meses por conta do programa do governo federal de descontos na compra de carro zero. O programa foi um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua equipe econômica, para que montadoras dessem descontos em veículos novos. Foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão. Lima Leite afirma que os primeiros efeitos do programa se concentraram na desova dos estoques das montadoras brasileiras e foram os veículos parados nos pátios que motivaram, a princípio, a paralisação de montadoras. “O setor estava com estoques muito elevados no encerramento de maio. Dentro da estratégia e condições dos fabricantes, houve redução da produção para adequação e equilíbrio dos estoquesâ€, diz. Os dados da Anfavea mostram que os estoques se reduziram de 251,7 mil em maio para 223,6 mil veículos em junho, entre montadoras e concessionárias. Isso equivale a uma redução de 40 para 35 dias de reservas. O executivo ressaltou que o programa do governo deve arrastar parte dos resultados para o mês de julho. Segundo a Anfavea, a última semana de junho teve a maior venda diária nos últimos 10 anos, e há um intervalo entre venda e emplacamentos que só deve se refletir nas próximas divulgações. “Os recursos à disposição para o carro zero se encerraram, cumprindo muito bem a proposta do programa de trazer carros mais baratos para o consumidor, com renovação da frota e aquecimento da economiaâ€, diz. A Anfavea diz que foram produzidas e comercializadas nos últimos quatro dias de junho mais de 79 mil unidades que não estão computadas nos resultados de junho. Ainda assim, a entidade decidiu não revisar projeções de produção para o fim do ano. Emplacamentos Nesta semana, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) mostrou que as vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 7,39% em junho, no primeiro resultado oficial do setor depois do programa de barateamento de carros zero. Em números absolutos, foram emplacadas 189.528 novas unidades no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. No primeiro semestre, foram 998.270 emplacamentos. Isso representa alta de 8,76% em relação ao mesmo período de 2022. Em comparação a junho de 2022, a alta foi de 6,33%. De acordo com Andreta Jr, presidente da Fenabrave, o número de junho poderia ser maior não fosse por um represamento do mercado. Houve problemas de logística, como atrasos de refaturamento e emissão de notas de carros novos, além de atrasos de liberação dos Detrans com o alto volume de procura nas concessionárias. Volkswagen suspende a produção de veículos no país Estoques altos Um vídeo feito no dia 28 pelo Globocop, da TV Globo, causou repercussão ao registrar o pátio da montadora Volkswagen, em São Bernardo do Campo, com milhares de veículos à espera de serem vendidos. (veja o vídeo acima) O acúmulo de estoque fez a montadora promover mais uma parada de produção em suas fábricas por conta de uma “estagnação do mercadoâ€. Em outras palavras, a empresa continua sentindo a falta de demanda por veículos novos, que causou paralisações das principais montadoras do país no início do ano. O fenômeno é o mesmo que o g1 mostrou à época: os aumentos da taxa básica de juros, a Selic, feitos pelo Banco Central desde 2021, começaram a trazer consequências mais fortes para a economia. uma delas é, justamente, a redução do consumo por meio da dificuldade de concessão de crédito. o encarecimento do crédito junto com a redução do poder de compra da população reduziu o potencial de financiamento e, por consequência, a demanda por carros novos. O excedente de produção, em tese, deveria criar novas condições para a comercialização de veículos — a famosa lei da oferta e demanda da economia —, mas analistas ouvidos pelo g1 dizem que as montadoras precisam retomar as perdas por conta do momento que viveram durante a pandemia de Covid. Com custo de produção em alta devido aos entraves logísticos e falta de matéria-prima durante os últimos anos, as empresas precisam recuperar o “dinheiro perdidoâ€. Ainda que as cadeias logísticas tenham melhorado em 2022, houve a guerra na Ucrânia que trouxe novos impactos em preços de commodities necessárias para a indústria. É o caso de metais usados em semicondutores, peças responsáveis pela condução das correntes elétricas. São chips indispensáveis para a montagem de automóveis e eletroeletrônicos — que também tiveram aumento de demanda durante a pandemia. Além disso, o mercado está em momento de alta competitividade, já que as montadoras correm contra o relógio em busca de desenvolver veículos que funcionem com novas matrizes energéticas, por exemplo. A eletrificação da linha demanda investimentos em pesquisa e eficiência, para que o produto final tenha preço competitivo dentro do mercado.
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05/07 - Caros, elétricos e luxuosos: como são os carros da BYD, montadora chinesa que terá fábrica na Bahia
Além de serem voltados para consumidores de poder aquisitivo elevado (o mais barato sai por quase R$ 150 mil), os veículos da montadora chinesa prometem sofisticação e inovação. ECarro da BYD exibido em vento no Farol da Barra, em Salvador, nesta terça (4) Itana Alencar/g1 BA Fundada em 1995 pelo químico Wang Chuanfu, que em 2009 foi considerado o homem mais rico da China, segundo a revista "Hurun", a Build Your Dreams (BYD) é hoje a maior produtora de carros elétricos do mundo. No Brasil desde 2015, quando desembarcou em Campinas, no interior de São Paulo, a BYD está, agora, prestes a se instalar também em Camaçari, na Bahia, cidade que foi importante polo produtor da Ford. Nesta reportagem, você vai ler sobre: Ⳡa história da BYD; 🚘 como são os carros da empresa; ⚡ o que são veículos elétricos; 💲 o investimento da BYD no Brasil; 💡 os projetos para Camaçari. Início na China A empresa começou focada em produzir baterias de íons-lítio para a Motorola e a Nokia, na cidade de Shenzhen, no sudeste da China. Foi no mercado de baterias que a empresa se consolidou antes da investida no setor automobilístico. A virada de ramo aconteceu em 2003, quando a BYD adquiriu uma fábrica em Xi’An, cidade ao norte do país. Na época, quando pensar em carros híbridos e elétricos ainda era uma realidade distante, a BYD comprou a montadora Tsinchuan Automobile Company e investiu na ideia. Hoje, a BYD está presente em 70 países e seu portfólio também inclui a produção de módulos fotovoltaicos (usados para a geração de energia solar) e máscaras descartáveis. Voltar para o início da reportagem. Globo.com: leia as principais notícias do dia Como são os carros Interior do BYD Dolphin, carro elétrico de entrada da montadora chinesa. Divulgação / BYD No Brasil, a BYD já comercializa cinco modelos: Dolphin (recém-lançado), a partir de R$149.800; Yuan Plus EV (um modelo SUV), a partir de R$ 269.990; Song Plus DM-i (híbrido), a partir de R$ 269.990; Han EV 9 (o sedan campeão de vendas da empresa), a partir de R$ 539.990; e Tan EV (um SUV 7 lugares), a partir de R$ 529.890. Além de serem voltados para consumidores de poder aquisitivo elevado, os veículos da montadora chinesa prometem sofisticação e inovação. Todos têm interior refinado, acabamento no padrão de montadoras de luxo, como BMW e Mercedes-Benz, e tecnologia de ponta. Alguns até contam com outros mimos. O Dolphin, por exemplo, vem com internet, controle por voz, videogame e até karaokê de fábrica. Os modelos podem ser carregados em tomadas domésticas, de três pinos. Em entrevista ao jornal "O Globo", Stella Li, vice-presidente global da empresa, afirmou que a proposta é trazer ao Brasil carros elétricos "com uma sensação premium de inovação". Conheça os modelos: 🚘 DOLPHIN BYD Dolphin EV Divulgação Valor: a partir de R$ 149.800 Tipo: 100% Elétrico Autonomia: 291 km Carga rápida: 30% a 80% em 30 minutos Potência: 95 cv Velocidade máxima (km/h): 160 Cores disponíveis: dolphin grey, cheese yellow e afterglow pink Garantia do veículo: 5 anos ou 200.000 km Garantia da bateria: 8 anos sem limite de quilometragem 🚘 YUAN PLUS EV BYD Yuan Plus EV Divulgação Valor: a partir de R$ 269.990 Tipo: 100% Elétrico Autonomia: 294 km Carga rápida: 30% a 80% em 30 minutos Potência: 204 cv Velocidade máxima (km/h): 160 Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco, verde e azul Garantia do veículo: 5 anos ou 500.000 km Garantia da bateria: 8 anos sem limite de quilometragem 🚘 SONG PLUS DM-i BYD Song Plus DM-i Divulgação Valor: a partir de R$ 269.990 Tipo: híbrido (opera com dois motores, um elétrico e um a combustão) Autonomia: 294 km Tempo de recarga: AC - 3 h (Potência máx. 3.3 kW) Potência: 179 cv Velocidade máxima (km/h): 160 Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco, preto e azul Garantia do veículo: 5 anos ou 200.000 km Garantia da bateria: 8 anos ou 200.000 km 🚘 HAN EV 9 BYD Han EV Divulgação Valor: a partir de R$ 539.990 Tipo: 100% elétrico Autonomia: 349km Carga rápida: 30% a 80% em 34 minutos Potência: 517 cv Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco, preto e azul Garantia do veículo: 5 anos ou 500.000 km Garantia da bateria: 8 anos 🚘 TAN EV BYD TAN EV Divulgação Valor: a partir de R$ 529.890 Tipo: 100% elétrico Autonomia: 309 km Carga rápida: 30% a 80% em 30 minutos Potência: 517 cv Cores disponíveis: cinza, vermelho, branco e preto Garantia do veículo: 5 anos ou 500.000 km Garantia da bateria: 8 anos Veja lista de veículos novos mais vendidos no 1º semestre de 2023 Voltar para o início da reportagem. Veículos elétricos Carros elétricos não são novidade — o Columbia, um dos primeiros a existir, por exemplo, é de 1902. Mas "floparam" com o surgimento dos primeiros veículos a combustão, mais baratos e que eram produzidos em menos tempo, como explicou reportagem do Fantástico. Mas os elétricos voltaram a tomar força nas últimas décadas, impulsionados por leis ambientais mais rígidas e pela necessidade de investir em energia limpa — o que a BYD diz ser sua principal bandeira. No Brasil, ainda que estejam longe de ser uma unanimidade, elétricos já podem ser vistos com mais frequência. Hoje, a maioria dos carros a eletricidade é do modelo híbrido. Rodam com dois motores, um a bateria e outro à combustão. Em junho de 2022, como mostrou reportagem do Jornal Nacional, eles eram vendidos, em média, por um preço 30% mais caro em relação aos carros convencionais. Já os 100% elétricos, que também circulam no Brasil, custavam três ou quatro vezes mais que os convencionais, segundo a Associação Brasileira do Veículo Elétrico (reveja a reportagem aqui). Segundo o Auto Esporte, o emplacamento de carros elétricos cresceu no ano passado quando comparado a 2021. Foram 8.458 unidades emplacadas, contra 2.851 no ano anterior. Em 2022, os carros elétricos mais vendidos no Brasil, de acordo com o Auto Esporte, foram: Volvo XC40 Recharge, Caoa Chery iCar, JAC E-JS1, Renault Kwid E-Tech, Volvo C40 Recharge. O elétrico mais barato vendido no Brasil é JAC E-JS1 — custa R$ 139.900 e foi desenvolvido em parceria com a Volkswagen na China. Segundo a Jac Motors, o veículo possui baterias de fosfato de ferro-lítio, que oferecem capacidade máxima de 30,2 kWh. Carro JAC E-JS1, o elétrico mais barato do Brasil Reprodução Voltar para o início da reportagem. Investimento no Brasil No Brasil, a BYD chegou em 2015, quando inaugurou em Campinas, no interior de São Paulo, sua primeira fábrica de montagem de ônibus 100% elétricos. Dois anos depois, ainda em Campinas, a BYD abriu uma segunda fábrica, dessa vez para a produção de módulos fotovoltaicos. Em 2020, a chinesa abriu sua terceira fábrica no Brasil, dessa vez em no Polo Industrial de Manaus e voltada para a produção de baterias de fosfato de ferro-lítio. Voltar para o início da reportagem. Fábrica de Camaçari Agora, as investidas da BYD no Brasil estão voltadas para Camaçari, maior Polo Industrial da Bahia, onde ficava uma fábrica da Ford, que encerrou sua produção no Brasil em janeiro 2021. Além da cidade baiana, a montadora mantinha fábricas para carros em Taubaté (SP) e em Horizonte (CE), para jipes da marca Troller. Na época, ao lamentar a saída da Ford do Brasil, Rui Costa, então governador da Bahia, disse ter procurado a Embaixada da China para sondar investidores para assumir negócio no estado. Costa, que hoje é ministro da Casa Civil do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), disse na época que havia entrado em contato com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb), assim que foi informado do fechamento das unidades, para avaliar possibilidades alternativas ao fechamento. A possibilidade de a BYD se instalar em Camaçari voltou a ser pauta no início do ano, quando Lula e Jerônimo Rodrigues, atual governador da Bahia, se reuniram na China para discutir a implantação de uma fábrica de veículos elétricos no estado. Governo da Bahia anuncia implantação de fábricas da montadora chinesa BYD A confirmação veio nesta terça-feira (4), quando Jerônimo anunciou a implantação de três fábricas da BYD em Camaçari. Segundo o governo, a empresa investirá R$ 3 bilhões para instalar as três fábricas e a produção deve começar no segundo semestre de 2024. Em Camaçari, a montadora produzirá chassis de ônibus, caminhões elétricos, processamento de lítio e ferro fosfato, além de veículos de passeio elétricos e híbridos. A expectativa é que a produção nacional desses automóveis permita preços mais competitivos. Os modelos que serão produzidos na Bahia foram expostos no Farol da Barra, na terça-feira. São eles: um utilitário, modelo eT3; outros seis carros: Dolphin, Han, D1, Song, Yuan e o Tan. Ainda não está definido se a BYD vai assumir o espaço que a Ford usava em Camaçari, porque isso depende de um acordo entre as duas empresas e porque parte da planta da montadora americana ainda é usada para a produção de peças por terceirizados. Além da Ford, a BYD tem tratativas com a prefeitura de Camaçari e com o próprio governo do estado para essa definição. Carro da BYD que será produzido no Brasil é exposto em evento no Farol da Barra, em 4 de julho de 2023 Itana Alencar/g1 BA Voltar para o início da reportagem.
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04/07 - Fiat Strada é o veículo novo mais vendido do país no 1º semestre de 2023; veja a lista
Picape permanece na liderança dos emplacamentos da Fenabrave desde 2021, mas voltou a ser perseguida pelo Chevrolet Onix. Fiat Strada 2021 Divulgação A Fiat Strada foi o veículo novo mais vendido do Brasil no primeiro semestre de 2023, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Foram comercializadas 50.546 unidades da picape no país. A Strada encabeça a lista desde 2021, quando foi o veículo mais vendido do ano pela primeira vez e derrubou do topo da lista o Chevrolet Onix, que havia sido o líder por seis anos seguidos. Em 2022, a picape também fechou o ano na liderança, com 112.456 unidades emplacadas. A vice-liderança neste ano voltou a ser do Onix, que recuperou parte do vigor em 2023. Ano passado, ele foi desbancado pelo Hyundai HB20. O hatch coreano é apenas o 5º colocado, atrás também de Volkswagen Polo e Onix Plus. Os dados foram publicados nesta terça-feira (4) pela Fenabrave. As vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 8,76% no primeiro semestre de 2023. (veja mais abaixo) 10 veículos mais vendidos do semestre Fiat Strada: 50.546 unidades Chevrolet Onix: 44.110 unidades Volkswagen Polo: 37.722 unidades Chevrolet Onix Plus: 35.726 unidades Hyundai HB 20: 34.002 unidades Volkswagen T-Cross: 32.035 unidades Fiat Argo: 31.920 unidades Fiat Mobi: 30.442 unidades Jeep Compass: 30.350 unidades Hyundai Creta: 29.948 unidades Montadora chinesa de carros elétricos vai operar fábrica na Bahia Carro zero com desconto As vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 7,39% em junho, mostram os resultados divulgados pela Fenabrave. Em números absolutos, foram emplacadas 189.528 novas unidades no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. No primeiro semestre, foram 998.270 emplacamentos e alta de quase 9%. Em comparação a junho de 2022, a alta foi de 6,33%. Esse é o primeiro resultado oficial do setor depois do programa de barateamento de carros zero, um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua equipe econômica. Foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão para que montadoras dessem descontos em veículos novos. De acordo com Andreta Jr, presidente da Fenabrave, o número de junho poderia ser maior não fosse por um represamento do mercado. Houve problemas de logística, como atrasos de refaturamento e emissão de notas de carros novos, além de atrasos de liberação dos Detrans com o alto volume de procura nas concessionárias. O levantamento da Fenabrave não diz quantos veículos foram emplacados com desconto, mas mostra que o emplacamento diário subiu de uma média de 3 mil a 4 mil para um pico de 22,4 mil no último dia útil de junho. Parte das vendas, portanto, será despejada em julho. “No nosso entender, o programa foi um sucesso para fazer ‘bater o coração’ [reviver o setor], mas precisa haver uma continuidade nesse trabalhoâ€, diz Andreta Jr. A Fenabrave estuda alternativas do que seria essa continuidade e enviará sugestões ao governo. O foco será, segundo Andreta Jr., atenuar a perda do poder de compra da população sem onerar a política fiscal. Por fim, com a perspectiva de aumento de vendas, a Fenabrave revisou as projeções de crescimento para o setor para um cenário de estabilidade, com alta de 0,1% no ano para automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus.
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04/07 - Venda de veículos novos cresce 7,3% em junho, com impulso dos descontos no carro zero
Segundo levantamento da Fenabrave, foram emplacados 998.270 carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no primeiro semestre de 2023, uma alta de 8,76%. 'Gás extra' de programa de descontos do governo deve vigorar por pouco tempo. Venda de veículos Divulgação As vendas de veículos novos no Brasil tiveram alta de 7,39% em junho, mostram os resultados divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) nesta terça-feira (4). Em números absolutos, foram emplacadas 189.528 novas unidades no país, entre carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. O g1 não contabiliza motos e implementos rodoviários. No primeiro semestre, foram 998.270 emplacamentos. Isso representa alta de 8,76% em relação ao mesmo período de 2022. Em comparação a junho de 2022, a alta foi de 6,33%. Esse é o primeiro resultado oficial do setor depois do programa de barateamento de carros zero, um pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à sua equipe econômica. Foram liberados incentivos de R$ 1,8 bilhão para que montadoras dessem descontos em veículos novos. (veja mais abaixo) AUTOMÓVEIS Os automóveis tiveram 142.017 emplacamentos no mês de junho; Isso representa uma alta 11,41% em relação a maio (127.478 unidades); No acumulado do ano, o crescimento foi de 7,37%, com total de 733.442 unidades; Comparado a junho de 2022, houve alta de 6,33% (133.566 unidades). COMERCIAIS LEVES Os comerciais leves tiveram 37.672 emplacamentos no mês de junho; Trata-se de uma queda de 3,09% em relação a maio (38.874 unidades); O resultado do segmento ainda é expressivo em 2023: houve alta de 19,51% no semestre (201.077 unidades); Comparado a junho de 2022, o crescimento foi de 18,19% (31.876 unidades). CAMINHÕES E ÔNIBUS Caminhões tiveram 7.722 emplacamentos e ônibus, 2.115 emplacamentos; No mês, caminhões (-2,17%) e ônibus (-5,45%) tiveram baixas. Os caminhões têm queda expressiva no semestre (-12,10%), enquanto ônibus têm alta (45,83%). Carro zero com desconto O programa de descontos do governo tenta dar um estímulo à indústria e animar o consumidor para mover a economia. Críticos do programa denunciam o incentivo aos combustíveis fósseis e a ineficácia para aquecer o setor. De acordo com Andreta Jr, presidente da Fenabrave, o número de junho poderia ser maior não fosse por um represamento do mercado. Houve problemas de logística, como atrasos de refaturamento e emissão de notas de carros novos, além de atrasos de liberação dos Detrans com o alto volume de procura nas concessionárias. O levantamento da Fenabrave não diz quantos veículos foram emplacados com desconto, mas mostra que o emplacamento diário subiu de uma média de 3 mil a 4 mil para um pico de 22,4 mil no último dia útil de junho. Parte das vendas, portanto, será despejada em julho. “No nosso entender, o programa foi um sucesso para fazer ‘bater o coração’ [reviver o setor], mas precisa haver uma continuidade nesse trabalhoâ€, diz Andreta Jr. A Fenabrave estuda alternativas do que seria essa continuidade e enviará sugestões ao governo. O foco será, segundo Andreta Jr., atenuar a perda do poder de compra da população sem onerar a política fiscal. Por fim, com a perspectiva de aumento de vendas, a Fenabrave revisou as projeções de crescimento para o setor para um cenário de estabilidade, com alta de 0,1% no ano para automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus. “Se não houvesse o programa, estaríamos projetando uma quedaâ€, afirma o presidente da entidade. Renovação do programa e perspectivas O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) decidiu renovar, na semana passada, o programa do governo que barateia o carro zero. Foram liberados mais R$ 300 milhões, e aberta a permissão de compra para locadoras e outras pessoas jurídicas. O desenho do programa agora tem a seguinte distribuição: R$ 800 milhões para automóveis; R$ 700 milhões para caminhões; R$ 300 milhões para vans e ônibus. Apesar de reduzir os preços na ponta, a ação foi limitada para compensar a falta de escoamento de produção das montadoras. Segundo estimativas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), o programa tinha potencial de atingir até 120 mil carros novos de uma produção de mais de 2 milhões neste ano. Os cálculos não foram refeitos desde a renovação do programa. Um vídeo feito no dia 28 pelo Globocop, da TV Globo, causou repercussão ao registrar o pátio da montadora Volkswagen, em São Bernardo do Campo, com milhares de veículos à espera de serem vendidos. (veja o vídeo abaixo) Volkswagen suspende a produção de veículos no país O acúmulo de estoque fez a montadora promover mais uma parada de produção em suas fábricas por conta de uma “estagnação do mercadoâ€. Em outras palavras, a empresa continua sentindo a falta de demanda por veículos novos, que causou paralisações das principais montadoras do país no início do ano. O fenômeno é o mesmo que o g1 mostrou à época: os aumentos da taxa básica de juros, a Selic, feitos pelo Banco Central desde 2021, começaram a trazer consequências mais fortes para a economia. uma delas é, justamente, a redução do consumo por meio da dificuldade de concessão de crédito. o encarecimento do crédito junto com a redução do poder de compra da população reduziu o potencial de financiamento e, por consequência, a demanda por carros novos. O excedente de produção, em tese, deveria criar novas condições para a comercialização de veículos — a famosa lei da oferta e demanda da economia —, mas analistas ouvidos pelo g1 dizem que as montadoras precisam retomar as perdas por conta do momento que viveram durante a pandemia de Covid. Com custo de produção em alta devido aos entraves logísticos e falta de matéria-prima durante os últimos anos, as empresas precisam recuperar o “dinheiro perdidoâ€. Ainda que as cadeias logísticas tenham melhorado em 2022, houve a guerra na Ucrânia que trouxe novos impactos em preços de commodities necessárias para a indústria. É o caso de metais usados em semicondutores, peças responsáveis pela condução das correntes elétricas. São chips indispensáveis para a montagem de automóveis e eletroeletrônicos — que também tiveram aumento de demanda durante a pandemia. Além disso, o mercado está em momento de alta competitividade, já que as montadoras correm contra o relógio em busca de desenvolver veículos que funcionem com novas matrizes energéticas, por exemplo. A eletrificação da linha demanda investimentos em pesquisa e eficiência, para que o produto final tenha preço competitivo dentro do mercado.
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03/07 - Mais de 93 mil carros já foram vendidos com desconto do governo; veja a lista de modelos
Levantamento feito pela JATO do Brasil, especializada no setor automotivo, mostra o Volkswagen Polo no topo do ranking. Dados consideram vendas até a última sexta-feira (30). Chegou a 93,5 mil o número de carros vendidos com descontos por meio do programa do governo federal, lançado no dia 6 de junho. É o que mostra um levantamento feito pela JATO do Brasil, empresa especializada no setor automotivo, divulgado nesta segunda-feira (3). Os dados, que consideram as vendas até a última sexta-feira (30), mostram o Volkswagen Polo no topo da lista, com 9.746 unidades vendidas, seguido pelo Chevrolet Onix, com 8.258, e o Fiat Strada, com 7.519. O levantamento foi feito com base no cruzamento entre os dados de emplacamento de veículos no Brasil e a lista de carros que estão incluídos no programa de incentivo do governo. Ao todo, foram identificados mais de 34 modelos comercializados (veja a lista mais abaixo). Carros novos em concessionária. Fabio Tito/g1 O programa para baratear carros zero quilômetro de até R$ 120 mil foi lançado no começo de junho, por meio de uma medida provisória (MP). Inicialmente, a compra com descontos permaneceu exclusiva para pessoas físicas — período que havia sido prorrogado por mais 15 dias em 20 de junho. A primeira rodada do programa injetou R$ 500 milhões para promover descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil em veículos novos. Na última semana, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) ampliou o programa em R$ 300 milhões — para R$ 800 milhões —, devido ao rápido uso dos recursos iniciais do projeto. O valor adicional foi estabelecido em medida provisória publicada na sexta-feira (30). Com isso, o valor total estimado às montadoras para automóveis e veículos comerciais leves deve ficar em torno de R$ 650, segundo a pasta. Entenda. Carros vendidos até 30 de junho Veja, abaixo, os modelos vendidos até sexta-feira (30): Volkswagen Polo - 9.746 Chevrolet Onix - 8.258 Fiat Strada - 7.519 Fiat Mobi - 6.894 Fiat Argo - 6.747 Chevrolex Onix SD - 6.419 Hyundai HB20 - 6.173 Renault Kwid - 5.927 Fiat Cronos - 4.968 Volkswagen Savero - 4.427 Citroën C3 - 2.930 Peugeot 208 - 2.718 Fiat Pulse - 2.507 Fiat Fiorino - 2.242 Volkswagen Virtus - 2.186 Jeep Renegade - 2.006 Volkswagen T-Cross - 2.004 Toyota Yaris HB - 1.660 Hyundai HB20S - 1.198 Nissan Kicks - 1.162 Toyota Yaris SD - 1.068 Renault Sandero - 1.004 Renault Duster - 936 Honda City - 669 Chevrolet Montana - 632 Renault Logan - 473 Chevrolet Spin - 402 Renault Oroch - 158 Peugeot Partner Rapid - 153 Chevrolet Tracker - 120 Peugeot 2008 - 111 Volkswagen Gol - 89 Fiat Fastback - 10 Citroën C4 Cactus - 3 Governo publica MP que libera mais R$ 300 milhões para programa de carro com desconto Valores Veja, a seguir, os valores dos carros incluídos no programa do governo: Uso dos recursos Em quase um mês, R$ 560 milhões dos recursos disponibilizados pelo governo para baratear carros populares já foram consumidos, segundo os dados mais atualizados do MDIC, publicados nesta segunda-feira. O painel elaborado pela pasta mostra que as fabricantes já solicitaram 86,15% em créditos tributários dos R$ 650 milhões disponíveis às montadoras para descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, R$ 100 milhões. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões; Volkswagen: R$ 100 milhões Hyundai: R$ 60 milhões; Renault: R$ 60 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 30 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões.
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03/07 - Carro zero com desconto: recursos usados atingem R$ 560 milhões e já consomem valor extra do programa
Montante representa 86,15% do total disponibilizado pelo governo, mesmo após Medida Provisória que ampliou o projeto de R$ 500 milhões para cerca de R$ 650 milhões líquidos às montadoras. 64% dos recursos para o programa de carros baratos já foram utilizados Jornal Nacional/ Reprodução Em quase um mês, R$ 560 milhões dos recursos para financiamento do programa do governo para baratear carros populares já foram consumidos. Os dados, acessados pelo g1 na tarde desta segunda-feira (3), constam em um painel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que mostra a utilização dos recursos pelas montadoras. O valor representa 86,15% em créditos tributários dos R$ 650 milhões disponíveis às montadoras para descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero. Com isso, o valor extra do programa, ampliado na semana passada, já está sendo consumido. O montante inicial do programa era de R$ 500 milhões, e foi ampliado em R$ 300 milhões devido ao rápido uso dos recursos iniciais do projeto. O valor adicional foi estabelecido em Medida Provisória (MP) publicada na última sexta (30). Existe, no entanto, uma regra na MP que define a dedução de perdas de arrecadação com PIS/Cofins e IPI — provocadas pelos descontos no preço final dos veículos. Essa dedução deverá ficar em torno de R$ 150 milhões, de acordo com cálculos da área técnica do MDIC. Na prática, segundo a pasta, isso significa que a liberação líquida para carros novos deve ficar em torno de R$ 650 milhões. Com a alteração, o programa ficou desenhado da seguinte forma: R$ 500 milhões + R$ 150 milhões (estimados) para automóveis; R$ 700 milhões para caminhões; R$ 300 milhões para vans e ônibus; R$ 150 milhões (estimados) para dedução de perdas de arrecadação; Total: R$ 1,8 bilhão. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, a R$ 100 milhões. Confira a lista atualizada de veículos aqui: O desconto para automóveis varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário, ou seja, poderão abater os valores de impostos devidos ao governo. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados para automóveis e veículos comerciais leves foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 230 milhões; Volkswagen: R$ 100 milhões Hyundai: R$ 60 milhões; Renault: R$ 60 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 30 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões. Como calcular o desconto dos carros Desconto para carros populares: veja como calcular Para saber quanto o comprador conseguirá abater do preço, é preciso somar uma quantidade mínima de pontos (veja como calcular abaixo). Para calcular o desconto de cada veículo, é necessário somar os pontos que ele tem em cada um dos critérios estabelecidos pelo governo. Para que um carro receba o desconto máximo, de R$ 8 mil, por exemplo, é necessário chegar a, pelo menos, 90 pontos. Veja um exemplo: se a fonte de energia é o etanol ou a eletricidade/modelo híbrido, o carro faz 25 pontos; se tem um consumo energético igual ou inferior a 1,40 MJ/Km, faz mais 25 pontos; se o preço público sugerido for de R$ 70.000,01 a R$ 80 mil, faz 20 pontos; se a densidade produtiva (que equivale à porcentagem daquele carro que foi produzido no Brasil) for de 65% a 74,99%, faz mais 20 pontos, totalizando 90 e alcançando o desconto de R$ 8 mil. Para ficar na faixa mínima de desconto, de R$ 2 mil, a pontuação precisa ficar abaixo de 69. Dessa forma, se o carro: é flex (aceita gasolina e etanol), faz 20 pontos; tem um consumo energético entre 1,61 e 2,00 MJ/Km, faz 15 pontos; custa entre R$ 80.000,01 e R$ 90 mil, faz 18 pontos; tem uma densidade produtiva entre 60% e 64,99%, faz mais 15 pontos, totalizando 68 e recebendo o desconto mínimo. No total, são sete faixas de desconto, que variam de acordo com as seguintes pontuações: R$ 8 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 90; R$ 7 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 85 e inferior a 90; R$ 6 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 80 e um e inferior a 85; R$ 5 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 77 e inferior a 81; R$ 4 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 73 e inferior a 77; R$ 3 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 69 e inferior a 73; R$ 2 mil para veículos cuja soma dos pontos seja inferior a 69. Descontos para caminhões e ônibus O programa também é destinado para o barateamento de caminhões e ônibus, com um montante de R$ 700 milhões destinados para a primeira categoria e de R$ 300 milhões para a segunda. Segundo o Ministério, até agora, 14% dos recursos destinados para os caminhões já foram utilizados, ou cerca de R$ 100 milhões. Enquanto isso, 43%, ou R$ 130 milhões, do programa para ônibus já foram utilizados. Nestas categorias, 10 montadoras aderiram ao programa para caminhões e 13 para ônibus.
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28/06 - Mais de 45 mil carros já foram vendidos com desconto do governo; veja a lista de modelos
Levantamento feito pela JATO do Brasil, especializada no setor automotivo, mostra o Volkswagen Polo no topo do ranking. Dados consideram vendas até a última segunda-feira (26). Mais de 45 mil carros foram vendidos com desconto do governo Fábio Tito/G1 Chegou a 45,2 mil o número de carros vendidos com descontos por meio do programa do governo federal, lançado no último dia 6 de junho. É o que mostra um levantamento feito pela JATO do Brasil, empresa especializada no setor automotivo. Os dados, que consideram as vendas até a última segunda-feira (26), mostram o Volkswagen Polo no topo da lista, com 5.222 unidades vendidas, seguido pelo Fiat Strada, com 4.960, e o Chevrolet Onix, com 3.321. O levantamento foi feito com base no cruzamento entre os dados de emplacamento de veículos no Brasil e a lista de carros que estão incluídos no programa de incentivo do governo. Ao todo, foram identificados mais de 30 modelos comercializados (veja a lista mais abaixo). O programa para baratear carros zero quilômetro de até R$ 120 mil foi lançado no começo de junho, por meio de uma medida provisória (MP). Inicialmente, a compra com descontos é exclusiva para pessoas físicas — período prorrogado por mais 15 dias na última terça (20). A primeira rodada do programa injetou R$ 500 milhões para promover descontos de R$ 2 mil a R$ 8 mil em veículos novos. Nesta quarta-feira (28), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) confirmou ao g1 que promoverá uma nova rodada de crédito. Os detalhes para ampliação do recursos destinados ao projeto ainda estão sendo fechados. Confira a lista de carros vendidos até a última segunda-feira: Volkswagen Polo - 5.222 Fiat Strada - 4.960 Hyundai HB20 - 3.523 Chevrolet Onix - 3.321 Fiat Argo - 2.663 Fiat Mobi - 2.504 Renault Kwid - 2.477 Chevrolet Onix SD - 2.315 Fiat Cronos - 1.929 Peugeot 208 - 1.706 Volkswagen Saveiro - 1.614 Volkswagen Virtus - 1.610 Fiat Pulse - 1.350 Toyota Yaris HB - 1.329 Citroën C3 - 1.177 Volkswagen T-Cross - 1.141 Jeep Renegade - 922 Toyota Yaris SD - 803 Nissan Kicks - 739 Hyundai HB20S - 709 Fiat Fiorino - 654 Renault Duster - 589 Honda City - 480 Chevrolet Montana - 441 Renault Sandero - 362 Chevrolet Spin - 320 Renault Oroch - 111 Chevrolet Tracker - 93 Peugeot 2008 - 74 Volkswagen - 68 Peugeot Partner Rapid - 56 Renault Logan - 34 Citroën C4 Cactus - 1 Fiat Fastback - 1 Veja os valores dos carros incluídos no programa do governo: Uso dos recursos Em quase três semanas, 84% dos recursos disponibilizados pelo governo para baratear carros populares já foram consumidos, segundo os dados mais atualizados do MDIC, publicados na última sexta-feira (23). O painel elaborado pela pasta mostra que as fabricantes já solicitaram R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, R$ 100 milhões. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 170 milhões; Volkswagen: R$ 60 milhões Renault: R$ 50 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; Hyundai: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 20 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões.
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28/06 - Volkswagen amplia suspensão da produção por mais dois dias na fábrica de Taubaté
Inicialmente, a suspensão aconteceria até esta quarta-feira (28), mas foi prolongada até sexta (30). O motivo, segundo a montadora, é a estagnação do mercado. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação A Volkswagen anunciou que vai ampliar a suspensão da produção na fábrica de Taubaté (SP) por mais dois dias. Com isso, o ‘shutdown’ segue pelo menos até a próxima sexta-feira (30). Inicialmente, a suspensão, que começou na segunda-feira (26), aconteceria até esta quarta (28), com retorno dos funcionários na quinta (29). Agora, com a ampliação da medida, o retorno está marcado para segunda (3). De acordo com a Volks, a parada é necessária por conta da estagnação do mercado. Além da unidade de Taubaté, onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, todas as unidades da montadora alemã no país também adotaram medidas - leia mais detalhes abaixo. Leia mais notícias do Vale do Paraíba e região Ainda de acordo com a empresa, o shutdown acontecerá em regime de banco de horas e foi acordado com o Sindicato dos Metalúrgicos da cidade, que representa a categoria. Fábrica da Volkswagen em Taubaté Volkswagen/Divulgação Segundo o sindicato, a paralisação afeta dois turnos e cerca de três mil funcionários da produção. No mês passado, a Volkswagen havia previsto o início de um layoff, que é a suspensão dos contratos de trabalhos, mas acabou cancelando a medida diante da melhora na expectativa sobre o mercado automobilístico. Suspensão na produção do país A Volkswagen anunciou nesta terça-feira (27) a suspensão temporária da produção de carros em suas fábricas no Brasil. O motivo é o mesmo da unidade de Taubaté: estagnação do mercado. A decisão da montadora ocorre apesar do programa de incentivo do governo à indústria automotiva, que foi publicado no dia 6 de junho e criou descontos para carros de até R$ 120 mil. Além da fábrica localizada no Vale do Paraíba, as unidades de São José dos Pinhais (PR) e São Bernardo do Campo (SP) também adotaram medidas. Produção de veículos na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) Divulgação/Volkswagen Veja mais notícias do Vale do Paraíba e região bragantina
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28/06 - 'Mar de carros': pátio da Volkswagen no ABC Paulista fica lotado de veículos; empresa suspendeu temporariamente produção
Unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), definiu férias coletivas de 10 dias previstas para os seus dois turnos de produção, a partir do dia 10 de julho. Empresa afirmou que suspensão temporária foi tomada por conta da 'estagnação do mercado'. Pátio da Volkswagen nesta quarta-feira (28) em São Bernardo do Campo Reprodução/TV Globo Um vídeo feito na manhã desta quarta-feira (28) pelo Globocop, da TV Globo, registrou como o pátio da montadora Volkswagen está com milhares de veículos na unidade de São Bernardo do Campo, no ABC Paulista. As imagens foram feitas um dia após a empresa anunciar a suspensão temporária da produção de carros em suas fábricas no Brasil. O motivo, segundo a Volkswagen, é por conta de "estagnação do mercado". Leia também: Entenda o motivo da Volkswagen suspender temporariamente produção de carros no Brasil Descontos do governo para carros populares vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil; veja como calcular Volkswagen suspende a produção de veículos no país A decisão ocorre mesmo com o programa de incentivo do governo à indústria automotiva, que foi publicado no dia 6 de junho e criou descontos para carros de até R$ 120 mil. Questionada pelo g1, a empresa não comentou a relação entre o programa do governo federal e sua tomada de decisão. A unidade Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), produz quatro modelos: o Novo Virtus, Novo Polo, Nivus e Saveiro. Segundo a montadora, foram definidas férias coletivas de 10 dias previstas para os seus dois turnos de produção, a partir do dia 10 de julho. Pátio da Volkswagen em São Bernardo do Campo em 28 de junho de 2023 Reprodução/TV Globo A fábrica de São José dos Pinhais (PR), onde é produzido o T-Cross, está com um turno em layoff (modelo de suspensão temporária de trabalho) desde o dia 5 de junho deste ano, com previsão de durar entre 2 e 5 meses. O outro turno da mesma unidade iniciou a paralisação na segunda-feira (26). As atividades ficarão suspensas até a sexta (30), em regime de banco de horas. Produção de veículos na fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo (SP) Divulgação/Volkswagen A fábrica de Taubaté (SP), onde são fabricados o Polo Track e o Novo Polo, está com seus dois turnos de produção interrompidos nesta semana (de 26 a 30 de junho), também em esquema de banco de horas. De acordo com a empresa, "todas as ferramentas de flexibilização estão previstas em Acordo Coletivo firmado entre o sindicato e colaboradores da Volkswagenâ€. Pátio da Volkswagen no ABC fica lotado de veículos; montadora suspende temporariamente produção
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23/06 - Carro zero com desconto: quase 90% dos recursos para bancar programa já foram usados; veja a lista de preços
Redução nos valores dos automóveis varia de R$ 2 mil a R$ 8 mil para modelos que custam até R$ 120 mil. 64% dos recursos para o programa de carros baratos já foram utilizados Jornal Nacional/ Reprodução Em quase três semanas, 84% dos recursos para financiamento do programa do governo para baratear carros populares já foram consumidos. Os dados, acessados pelo g1 na tarde desta sexta-feira (23), constam em um painel do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que mostra em tempo real a utilização dos recursos pelas montadoras. Segundo o painel, as fabricantes já solicitaram R$ 420 milhões em créditos tributários dos R$ 500 milhões disponíveis para os descontos ao consumidor pessoa física na compra de um veículo zero. A compra exclusiva para pessoas físicas foi prorrogada por 15 dias na última terça (20). Após o prazo, empresas — como as locadoras — também poderão adquirir automóveis com os descontos. Isso vai depender, no entanto, da disponibilidade dos recursos até lá. Nove montadoras participam do programa, com um total de 266 versões de veículos incluídos pelas empresas na iniciativa, que correspondem a 32 modelos. Ainda de acordo com o painel do MDIC, os benefícios concedidos para veículos de transporte de passageiros chegaram a R$ 140 milhões, e de transporte de cargas, R$ 100 milhões. Confira a lista atualizada de veículos aqui: O desconto para automóveis varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário, ou seja, poderão abater os valores de impostos devidos ao governo. Segundo o MDIC, até o momento, os créditos autorizados foram divididos da seguinte forma: FCA Fiat Chrysler: R$ 170 milhões; Volkswagen: R$ 60 milhões Renault: R$ 50 milhões; Peugeot Citroën: R$ 40 milhões; Hyundai: R$ 40 milhões; General Motors: R$ 20 milhões; Nissan: R$ 20 milhões; Honda: R$ 10 milhões; Toyota: R$ 10 milhões. Como calcular o desconto dos carros Desconto para carros populares: veja como calcular Para saber quanto o comprador conseguirá abater do preço, é preciso somar uma quantidade mínima de pontos (veja como calcular abaixo). Para calcular o desconto de cada veículo, é necessário somar os pontos que ele tem em cada um dos critérios estabelecidos pelo governo. Para que um carro receba o desconto máximo, de R$ 8 mil, por exemplo, é necessário chegar a, pelo menos, 90 pontos. Veja um exemplo: se a fonte de energia é o etanol ou a eletricidade/modelo híbrido, o carro faz 25 pontos; se tem um consumo energético igual ou inferior a 1,40 MJ/Km, faz mais 25 pontos; se o preço público sugerido for de R$ 70.000,01 a R$ 80 mil, faz 20 pontos; se a densidade produtiva (que equivale à porcentagem daquele carro que foi produzido no Brasil) for de 65% a 74,99%, faz mais 20 pontos, totalizando 90 e alcançando o desconto de R$ 8 mil. Para ficar na faixa mínima de desconto, de R$ 2 mil, a pontuação precisa ficar abaixo de 69. Dessa forma, se o carro: é flex (aceita gasolina e etanol), faz 20 pontos; tem um consumo energético entre 1,61 e 2,00 MJ/Km, faz 15 pontos; custa entre R$ 80.000,01 e R$ 90 mil, faz 18 pontos; tem uma densidade produtiva entre 60% e 64,99%, faz mais 15 pontos, totalizando 68 e recebendo o desconto mínimo. No total, são sete faixas de desconto, que variam de acordo com as seguintes pontuações: R$ 8 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 90; R$ 7 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 85 e inferior a 90; R$ 6 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 80 e um e inferior a 85; R$ 5 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 77 e inferior a 81; R$ 4 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 73 e inferior a 77; R$ 3 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 69 e inferior a 73; R$ 2 mil para veículos cuja soma dos pontos seja inferior a 69. Descontos para caminhões e ônibus O programa também é destinado para o barateamento de caminhões e ônibus, com um montante de R$ 700 milhões destinados para a primeira categoria e de R$ 300 milhões para a segunda. Segundo o Ministério, até agora, 14% dos recursos destinados para os caminhões já foram utilizados, ou cerca de R$ 100 milhões. Enquanto isso, 43%, ou R$ 130 milhões, do programa para ônibus já foram utilizados. Nestas categorias, 10 montadoras aderiram ao programa para caminhões e 13 para ônibus.
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16/06 - Carro zero com desconto: veja os valores de todos os modelos na lista do governo
Na semana passada, o governo federal anunciou medidas para baratear veículos. O desconto vai variar de R$ 2 mil até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. Carango O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta semana a lista de montadoras que participam do programa de subsídios de automóveis, e também os modelos contemplados com descontos. Nove montadoras aderiam ao programa lançado pelo governo federal na semana passada. São elas: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. Com a lista divulgada pelo governo, o g1 levantou os novos preços de todos os modelos, já com os descontos prometidos pelas montadoras. A reportagem identificou repetições de modelos a algumas inconsistências na lista divulgada pelo Mdic. Questionado sobre as questões e o motivo de a lista conter carros que ultrapassam de R$ 120 mil, valor máximo estipulado pela medida provisória, o ministério diz que os modelos que constam na tabela foram enviados pelas montadoras e erros serão retirados posteriormente. Veja todos os modelos e o valor dos descontos O programa O desconto varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão distribuídos assim: R$ 500 milhões para automóveis R$ 700 milhões para caminhões R$ 300 milhões para vans e ônibus Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado. As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário. Nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de que o programa com desconto para compras de carros novos pode durar apenas um mês. "Então veja, reduzimos um pouco o preço do carro. Você viu, eu estava vendo uma notícia hoje que, já vai durar um mês e vai acabar o programa", declarou o presidente, na ocasião. Na semana passada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estimou que cerca de 100 mil a 110 mil automóveis e comerciais leves deverão usufruir dos descontos, antes do esgotamento dos créditos tributários disponibilizados pelo Ministério da Fazenda. "Isso deverá ocorrer em pouco mais de um mês, ou seja, bem antes dos 4 meses de prazo estipulado pela MP 1175", informou a Anfavea, em nota. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, foram utilizados, até o momento, R$ 150 milhões em créditos pelas montadoras, o que representa 30% do teto de R$ 500 milhões que poderão ser usados pelas empresas como crédito tributário para venda de carros mais baratos.
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14/06 - Carro zero com desconto: veja lista divulgada pelo governo, com valores finais dos modelos
Na semana passada, o governo federal anunciou medidas para baratear veículos. O desconto vai variar de R$ 2 mil até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. Concessionária de São Carlos Nilson Porcel/EPTV O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta quarta-feira (14) em sua página na internet a lista de montadoras que participam do programa de subsídios de automóveis, e também os modelos contemplados com descontos. Segundo o governo, nove montadoras aderiam ao programa de carro mais barato lançado pelo governo federal na semana passada. São elas: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. (veja adiante a lista completa) Com a lista divulgada pelo governo, o g1 levantou os novos preços iniciais dos modelos à venda no país. Veja abaixo de quanto partem os valores após os descontos do governo. Os preços de referência são para São Paulo. Dos 31 modelos, a reportagem encontrou os preços de 29 nos sites oficiais das montadoras ou por seus canais de imprensa. O Volkswagen Gol, que saiu de linha e não é mais produzido, não tem preço sugerido. Quem define o preço nesse caso é a concessionária que tem o veículo em estoque. Outros dois modelos que estão na lista, o Fiat Fastback e a Chevrolet Tracker, tem valores acima dos R$ 120 mil, linha de corte para o programa. Veja a partir de quanto custam os modelos abaixo. Chevrolet Montana: R$ 118.690 Chevrolet Onix: R$ 84.390 Chevrolet Onix Plus: R$ 96.390 Chevrolet Spin: R$ 104.540 Citroën C3: R$ 62.990 Citroën C4: R$ 100.990 Fiat Argo: R$ 69.990 Fiat Cronos: R$ 71.990 Fiat Fiorino: R$ 106.740 Fiat Mobi: R$ 58.990 Fiat Pulse: R$ 89.990 Fiat Strada: R$ 95.990 Hyundai HB20: R$ 69.990 Jeep Renegade: R$ 115.990 Nissan Kicks: R$ 109.990 Novo Virtus: R$ 104.390 Peugeot 2008: R$ 103.990 Peugeot 208: R$ 62.990 Peugeot Partner Rapid: R$ 98.781,10 Renault Duster: R$ 104.590 Renault Kwid: R$ 58.990 Renault Logan: R$ 87.490 Renault Oroch: R$ 115.990 Renault Stepway: R$ 73.990 Toyota Yaris: R$ 94.990 Volkswagen Novo Polo: R$ 74.990 Volkswagen Novo Virtus: R$ 98.890 Volkswagen Saveiro: R$ 90.190 Volkswagen T-Cross: R$ 107.550 Chevrolet Tracker*: R$ 127.690 Fiat Fastback*: R$ 135.990 *Carros que constam na lista do governo, mas têm preços acima de R$ 120 mil. Questionado sobre o motivo de a lista conter carros que ultrapassam de R$ 120 mil, valor máximo estipulado pela medida provisória, o governo não havia respondido até a última atualização desta reportagem. Veja todos os modelos e o valor dos descontos O programa O desconto varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão distribuídos assim: R$ 500 milhões para automóveis R$ 700 milhões para caminhões R$ 300 milhões para vans e ônibus Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado. As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário. Nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de que o programa com desconto para compras de carros novos pode durar apenas um mês. "Então veja, reduzimos um pouco o preço do carro. Você viu, eu estava vendo uma notícia hoje que, já vai durar um mês e vai acabar o programa", declarou o presidente, na ocasião. Na semana passada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estimou que cerca de 100 mil a 110 mil automóveis e comerciais leves deverão usufruir dos descontos, antes do esgotamento dos créditos tributários disponibilizados pelo Ministério da Fazenda. "Isso deverá ocorrer em pouco mais de um mês, ou seja, bem antes dos 4 meses de prazo estipulado pela MP 1175", informou a Anfavea, em nota. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, foram utilizados, até o momento, R$ 150 milhões em créditos pelas montadoras, o que representa 30% do teto de R$ 500 milhões que poderão ser usados pelas empresas como crédito tributário para venda de carros mais baratos.
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14/06 - Nove montadoras aderem ao programa do governo de subsídio para carros zero; veja as versões e modelos com desconto
Desconto vai variar de R$ 2 mil a R$ 8 mil no preço de veículos de até R$ 120 mil. Segundo governo, cerca de 30% do valor previsto para carros populares no programa já foi utilizado pelas empresas. Programa do governo dá desconto em carros 0 km para incentivar o consumo e ajudar a indústria Aloisio Mauricio/Fotoarena/Estadão Conteúdo O Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgou nesta quarta-feira (14) a lista de montadoras que participam do programa de subsídios de automóveis, e também os modelos contemplados com descontos. Segundo o governo, nove montadoras aderiam ao programa de carro mais barato lançado pelo governo federal na semana passada. São elas: Renault, Volks, Toyota, Hyundai, Nissan, Honda, GM, Fiat e Peugeot. Inicialmente, foram colocados à disposição dos consumidores, para compra com desconto, 233 versões de 31 modelos (veja a lista aqui). Segundo o Ministério do Desenvolvimento, a lista é dinâmica, ou seja, a qualquer momento, as montadoras podem incluir outros modelos, desde que comuniquem ao governo. O desconto varia de R$ 2 mil a até R$ 8 mil no preço dos veículos de até R$ 120 mil. No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão distribuídos assim: R$ 500 milhões para automóveis R$ 700 milhões para caminhões R$ 300 milhões para vans e ônibus Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado. Nove montadoras aderem ao programa do governo de subsídio para carros zero As vendas de carros com desconto serão exclusivas para pessoas físicas nos primeiros 15 dias, prazo que pode ser prorrogado por até 60 dias, a depender da resposta do mercado. Depois disso, as empresas também poderão se beneficiar do programa. As empresas do setor que aplicarem o desconto na venda ao consumidor receberão um crédito tributário. Programa pode acabar rápido Nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) citou estimativa da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) de que o programa com desconto para compras de carros novos pode durar apenas um mês. "Então veja, reduzimos um pouco o preço do carro. Você viu, eu estava vendo uma notícia hoje que, já vai durar um mês e vai acabar o programa", declarou o presidente, na ocasião. Na semana passada, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estimou que cerca de 100 mil a 110 mil automóveis e comerciais leves deverão usufruir dos descontos, antes do esgotamento dos créditos tributários disponibilizados pelo Ministério da Fazenda. "Isso deverá ocorrer em pouco mais de um mês, ou seja, bem antes dos 4 meses de prazo estipulado pela MP 1175", informou a Anfavea, em nota. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, foram utilizados, até o momento, R$ 150 milhões em créditos pelas montadoras, o que representa 30% do teto de R$ 500 milhões que poderão ser usados pelas empresas como crédito tributário para venda de carros mais baratos. Lista dos carros com desconto Veja lista de carros com desconto, segundo o MDIC
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09/06 - Motor 1.6, ar, câmbio automático, câmera, painel multimídia... carro zero com desconto deixa para trás o popular da década de 90
Modelo mais barato sai por R$ 58.990. Montadoras explicam que os preços podem variar em cada concessionária. Mais de 30 carros, com preço até R$ 120 mil, podem ficar mais baratos com medidas Ar-condicionado, câmbio automático, motor acima de 1.0 e muitos itens vip: os modelos de veículo alcançados pela Medida Provisória que define descontos oferecidos pelo governo ao consumidor final nem de longe lembram os carros populares que deram origem à expressão na década de 1990. O g1 identificou no início de junho 54 promoções nos sites das montadoras. Há modelos disponíveis por menos de R$ 60 mil e outros veículos com descontos que chegam a R$ 21 mil. Além do pacote de incentivos do governo, as empresas também estão oferecendo descontos próprios, para estimular o consumo. Dos 54 modelos identificados, pelo menos 33 têm ar-condicionado. Mesmo os carros mais básicos, que não apresentam a descrição explícita do item nos anúncios, descrevem outros itens de conforto e segurança como painel multimídia e câmera de ré, entre outros. Além dos 16 modelos identificados com motor 1.0, há outros 16 identificados com motor 1.6, 12 com motor 1.3 e 3 com motor 1.4. Outros sete carros são identificados com siglas, mas revelam potência que supera os 100 cavalos. Embora 27 modelos tenham câmbio manual, 21 dos veículos anunciados são equipados com câmbio automático, item raro nos carros populares de antigamente. Outros seis não mencionam o tipo de câmbio. Quarenta modelos são descritos como flex. Para a sondagem, a reportagem considerou a região de São Paulo e os preços iniciais sugeridos pelas montadoras em seus sites. Ainda de acordo com a pesquisa, pelo menos 7 companhias vendem carros de até R$ 120 mil. Os preços com desconto já estão disponíveis e têm validade de quatro meses ou até que o limite disponibilizado pelo governo para o financiamento do programa seja atingido. Vale destacar que não necessariamente os preços anunciados pela montadoras serão os preços praticados pelas concessionárias. Além disso, cada montadora está aplicando suas próprias regras para as promoções, como datas específicas, limites do número de veículos com desconto e condições de pagamentos menos flexíveis. É importante consultar todas essas condições de oferta por meio dos canais oficiais das empresas. Como serão calculados os descontos do governo para carros novos? Os descontos anunciados pelo governo seguirão um esquema de pontos com base em quatro critérios: fonte de energia, consumo energético, preço e densidade produtiva (a porcentagem do carro que é produzida no Brasil). Para calcular o desconto de cada veículo, é necessário somar os pontos que ele tem em cada um dos critérios estabelecidos pelo governo. Para que um carro receba o desconto máximo, de R$ 8 mil, por exemplo, é necessário chegar a, pelo menos, 90 pontos. Veja um exemplo: se a fonte de energia é o etanol ou a eletricidade/modelo híbrido, o carro faz 25 pontos; se tem um consumo energético igual ou inferior a 1,40 MJ/Km, faz mais 25 pontos; se o preço público sugerido for de R$ 70.000,01 a R$ 80 mil, faz 20 pontos; se a densidade produtiva for de 65% a 74,99%, faz mais 20 pontos, totalizando 90 e alcançando o desconto de R$ 8 mil. Para ficar na faixa mínima de desconto, de R$ 2 mil, a pontuação precisa ficar abaixo de 69. Dessa forma, se o carro: é flex (aceita gasolina e etanol), faz 20 pontos; tem um consumo energético entre 1,61 e 2,00 MJ/Km, faz 15 pontos; custa entre R$ 80.000,01 e R$ 90 mil, faz 18 pontos; tem uma densidade produtiva entre 60% e 64,99%, faz mais 15 pontos, totalizando 68 e recebendo o desconto mínimo. No total, são sete faixas de desconto, que variam de acordo com as seguintes pontuações: R$ 8 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 90; R$ 7 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 85 e inferior a 90; R$ 6 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 80 e um e inferior a 85; R$ 5 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 77 e inferior a 81; R$ 4 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 73 e inferior a 77; R$ 3 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 69 e inferior a 73; R$ 2 mil para veículos cuja soma dos pontos seja inferior a 69. De onde virá o dinheiro para a medida? Para conseguir o dinheiro para sustentar o programa, o governo vai antecipar a retomada da cobrança de impostos sobre o óleo diesel, como o Pis e a Cofins. Isso só estava previsto para janeiro de 2024. Mas agora será feito em duas etapas, a primeira já em setembro deste ano e a segunda em janeiro do ano que vem. A medida - a reoneração do diesel - deve gerar R$ 2 bilhões em arrecadação até o ano que vem, mais do que o R$ 1,5 bilhão necessários para custear a queda do preço dos carros populares, caminhões e ônibus. O restante será usado no orçamento de 2024. E, em vez de reduzir impostos, a ideia do governo agora é conceder créditos tributários às empresas do setor. Ou seja, elas vão continuar tendo de pagar os tributos, mas ganharão créditos que podem ser usados para abater pagamentos de impostos no futuro. No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão R$ 500 milhões para automóveis, R$ 700 milhões para caminhões; R$ 300 milhões para vans e ônibus. Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado. Venda de carros cresceu em maio De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a quantidade de carros licenciados em maio foi de 127,5 mil, o número é 7,9% maior que abril (118,2 mil). Contudo, no comparativo anual, houve uma queda de 8,6% - à época, foram licenciados 139,5 mil automóveis. A produção nacional de veículos também teve um aumento no comparativo mental. Em abril, foram produzidos 137,5 mil carros; no último mês, 175,1 mil - alta de 27,3%. No comparativo com maio de 2022 (159,6 mil), houve um aumento produtivo de 9,7%
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06/06 - Carro zero com desconto: montadoras já anunciaram pelo menos 54 modelos com preço reduzido; veja lista
Modelo mais barato sai por R$ 58.990. Montadoras explicam que os preços podem variar em cada concessionária. Mais de 30 carros, com preço até R$ 120 mil, podem ficar mais baratos com medidas As montadoras começaram a anunciar pacotes de incentivos econômicos para a compra de carros novos após a divulgação da Medida Provisória que estabelece as regras para os descontos oferecidos pelo governo ao consumidor final, que vão de R$ 2 mil a R$ 8 mil (veja abaixo a lista de carros com desconto). Até agora, o g1 já identificou 54 promoções nos sites das montadoras. Há modelos disponíveis por menos de R$ 60 mil e outros veículos com descontos que chegam a R$ 21 mil. Além do pacote de incentivos do governo, as empresas também estão oferecendo descontos próprios, para estimular o consumo. Para a sondagem, a reportagem considerou a região de São Paulo e os preços iniciais sugeridos pelas montadoras em seus sites. Ainda de acordo com a pesquisa, pelo menos 7 companhias vendem carros de até R$ 120 mil. Os preços com desconto já estão disponíveis e têm validade de quatro meses ou até que o limite disponibilizado pelo governo para o financiamento do programa seja atingido. Vale destacar que não necessariamente os preços anunciados pela montadoras serão os preços praticados pelas concessionárias. Além disso, cada montadora está aplicando suas próprias regras para as promoções, como datas específicas, limites do número de veículos com desconto e condições de pagamentos menos flexíveis. É importante consultar todas essas condições de oferta por meio dos canais oficiais das empresas. Como serão calculados os descontos do governo para carros novos? Os descontos anunciados pelo governo seguirão um esquema de pontos com base em quatro critérios: fonte de energia, consumo energético, preço e densidade produtiva (a porcentagem do carro que é produzida no Brasil). Para calcular o desconto de cada veículo, é necessário somar os pontos que ele tem em cada um dos critérios estabelecidos pelo governo. Para que um carro receba o desconto máximo, de R$ 8 mil, por exemplo, é necessário chegar a, pelo menos, 90 pontos. Veja um exemplo: se a fonte de energia é o etanol ou a eletricidade/modelo híbrido, o carro faz 25 pontos; se tem um consumo energético igual ou inferior a 1,40 MJ/Km, faz mais 25 pontos; se o preço público sugerido for de R$ 70.000,01 a R$ 80 mil, faz 20 pontos; se a densidade produtiva for de 65% a 74,99%, faz mais 20 pontos, totalizando 90 e alcançando o desconto de R$ 8 mil. Para ficar na faixa mínima de desconto, de R$ 2 mil, a pontuação precisa ficar abaixo de 69. Dessa forma, se o carro: é flex (aceita gasolina e etanol), faz 20 pontos; tem um consumo energético entre 1,61 e 2,00 MJ/Km, faz 15 pontos; custa entre R$ 80.000,01 e R$ 90 mil, faz 18 pontos; tem uma densidade produtiva entre 60% e 64,99%, faz mais 15 pontos, totalizando 68 e recebendo o desconto mínimo. No total, são sete faixas de desconto, que variam de acordo com as seguintes pontuações: R$ 8 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 90; R$ 7 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 85 e inferior a 90; R$ 6 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 80 e um e inferior a 85; R$ 5 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 77 e inferior a 81; R$ 4 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 73 e inferior a 77; R$ 3 mil para veículos cuja soma dos pontos seja maior ou igual a 69 e inferior a 73; R$ 2 mil para veículos cuja soma dos pontos seja inferior a 69. De onde virá o dinheiro para a medida? Para conseguir o dinheiro para sustentar o programa, o governo vai antecipar a retomada da cobrança de impostos sobre o óleo diesel, como o Pis e a Cofins. Isso só estava previsto para janeiro de 2024. Mas agora será feito em duas etapas, a primeira já em setembro deste ano e a segunda em janeiro do ano que vem. A medida - a reoneração do diesel - deve gerar R$ 2 bilhões em arrecadação até o ano que vem, mais do que o R$ 1,5 bilhão necessários para custear a queda do preço dos carros populares, caminhões e ônibus. O restante será usado no orçamento de 2024. E, em vez de reduzir impostos, a ideia do governo agora é conceder créditos tributários às empresas do setor. Ou seja, elas vão continuar tendo de pagar os tributos, mas ganharão créditos que podem ser usados para abater pagamentos de impostos no futuro. No total, o governo reservou R$ 1,5 bilhão para o programa. Serão R$ 500 milhões para automóveis, R$ 700 milhões para caminhões; R$ 300 milhões para vans e ônibus. Quando atingir o R$ 1,5 bilhão, o programa será encerrado. Venda de carros cresceu em maio De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a quantidade de carros licenciados em maio foi de 127,5 mil, o número é 7,9% maior que abril (118,2 mil). Contudo, no comparativo anual, houve uma queda de 8,6% - à época, foram licenciados 139,5 mil automóveis. A produção nacional de veículos também teve um aumento no comparativo mental. Em abril, foram produzidos 137,5 mil carros; no último mês, 175,1 mil - alta de 27,3%. No comparativo com maio de 2022 (159,6 mil), houve um aumento produtivo de 9,7%
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26/05 - Mais de 30 carros têm preço até R$ 120 mil e podem ficar mais baratos com medidas do governo; veja lista
Modelos mais em conta custam a partir de R$ 68.990 atualmente. Mais de 30 carros, com preço até R$ 120 mil, podem ficar mais baratos com medidas Mais de 30 carros vendidos no Brasil têm preços até R$ 120 mil e podem ficar mais baratos com medidas anunciadas pelo governo federal nesta quinta-feira (25). Os dados são de um levantamento feito pelo g1 em sites de montadoras que atuam no país. Veja como vai funcionar medida do governo para reduzir preço de carros Medida de redução de preços 'não é programa de longo prazo', diz Haddad Para a sondagem, a reportagem considerou a região de São Paulo e os preços iniciais sugeridos pelas montadoras em seus sites. Ainda de acordo com a pesquisa, pelo menos 10 companhias vendem carros até R$ 120 mil. Globo.com: leia as principais notícias do dia Veja abaixo a lista de carros que custam até esse valor: Fiat Mobi - R$ 68.990 Renault Kwid - R$ 68.990 Peugeot 208 - R$ 69.990 Fiat Mobi Track - R$ 72.290 Citroën C3 - R$ 72.990 Fiat Argo - R$ 79.790 Renault Stepway - R$ 79.990 Volkswagen Polo Track 2023 - R$ 81.370 Hyundai HB20 - R$ 82.290 Chevrolet Onix - R$ 84.390 Fiat Cronos - R$ 84.790 Volkswagen Novo Polo MPI 2023 - R$ 86.390 Renault Logan - R$ 89.560 Hyundai HB20 Sedan - R$ 91.890 Volkswagen Saveiro - R$ 94.490 Chevrolet Onix Plus - R$ 96.390 Toyota Yaris - R$ 97.990 Peugeot Partner Rapid - R$ 98.781 Fiat Strada Endurance - R$ 99.990 Fiat Pulse - R$ 100.990 Nissan Versa Sense 2023 - R$ 101.190 Peugeot 2008 - R$ 102.990 Chevrolet Spin - R$ 103.990 Volkswagen Novo Virtus - R$ 104.390 Fiat Strada Freedom - R$ 105.990 Citroën C4 Cactus - R$ 108.990 Fiat Cronos Precision - R$ 109.890 Nissan Versa Advance - R$ 110.490 Fiat Fiorino - R$ 111.990 Fiat Strada Volcano - R$ 112.990 Nissan Kicks - R$ 112.990 Renault Duster - R$ 112.990 Renault Oroch - R$ 115.900 Volkswagen T-Cross - R$ 116.550 Hyundai Creta - 116.560 Chevrolet Montana - R$ 118.690 Honda New City Sedan - R$ 118.700 Fiat Pulse Audace - R$ 119.990 Trânsito na Avenida Tiradentes, na região da Luz, em São Paulo. Fernando Frazão/Agência Brasil Medidas para baratear carros até R$ 120 mil Governo anuncia corte de impostos com objetivo de reduzir preço de carros populares O governo federal anunciou na última quinta-feira (25) um pacote de medidas com o objetivo de reduzir o preço final dos carros para os consumidores. Entre as propostas estão: Corte de impostos para reduzir o preço final de carro até R$ 120 mil em até 10,79%; Adoção da taxa referencial (TR) como taxa de juros para projetos de pesquisa e inovação; R$ 4 bilhões em financiamentos em dólar por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES), voltados para empresas que trabalham com exportação. As medidas, segundo o setor automotivo, podem fazer com que os carros populares novos voltem a custar menos de R$ 60 mil. Atualmente, o preço de partida do carro zero é de cerca de R$ 68 mil – mais de 50 salários mínimos (hoje em R$ 1.320). Esse valor não considera medidas anunciadas nesta quinta. Segundo o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o abatimento no preço final poderá ser ainda maior. O governo estuda permitir a venda direta dos carros a pessoas físicas. O desconto vai variar de 1,5% a 10,79%, com base em três fatores: o valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário; a emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto; a cadeia de produção: quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto. Segundo foi anunciado por Alckmin, o Ministério da Fazenda terá um prazo de 15 dias para adequar a decisão às regras fiscais – ou seja, calcular a perda de arrecadação e dizer qual será a compensação no orçamento. Passado esse prazo, de acordo com Alckmin, o governo editará uma medida provisória e um decreto para regulamentar o tema. ANÃLISE: Medidas para baratear carro são positivas, mas ainda falta clareza sobre lado fiscal
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25/05 - Veja como vai funcionar medida do governo para reduzir preço de carros
Desconto no preço final levará em conta preço atual, emissão de poluentes e percentual de peças nacionais. Anfavea prevê que veículos novos possam voltar a custar menos de R$ 60 mil. Alckmin: 'carros baratos terão reduções de impostos' O governo federal anunciou nesta quinta-feira (25) que vai reduzir impostos dos carros populares em até 10,96%. O objetivo é diminuir o preço dos veículos mais "baratos". Veja a seguir como vai funcionar: 🚗 A medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil. Desconto Vai variar de 1,5% a 10,96%, com base em três fatores: valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário; emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto; cadeia de produção: quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto. Atualmente, o preço de partida do carro zero é de cerca de R$ 68 mil – mais de 50 salários mínimos (hoje em R$ 1.320). O governo também estuda permitir a venda direta dos carros a pessoas físicas. O vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, afirmou que: "Quanto menor o carro, mais acessível, maior será o desconto." O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, disse que: "É muito possível termos preços abaixo de R$ 60 mil." Prazo O Ministério da Fazenda terá um prazo de 15 dias para adequar a decisão às regras fiscais – ou seja, calcular a perda de arrecadação e dizer qual será a compensação no orçamento. Até quando vai valer? Alckmin disse que a medida é transitória, voltada para estimular um setor que passa por dificuldades e trabalha hoje com ociosidade de 50%. Entraves Os juros cobrados no financiamento de carros são mais altos do que a Selic, que hoje é de 13,75%. De acordo com o Banco Central, a taxa média dos bancos nessa linha de crédito foi de 28,6% ao ano em março. "O juro é difícil de resolver de um dia para o outro. Mas é possível pensar em mecanismos de acesso ao crédito que possam facilitar", disse o presidente da Stellantis, Antonio Filosa. Mais de 30 carros, com preço até R$ 120 mil, podem ficar mais baratos com medidas
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25/05 - Governo anuncia corte de impostos para reduzir, em até 10,96%, preço de carros de até R$ 120 mil
Desconto no preço final levará em conta preço atual, emissão de poluentes e percentual de peças nacionais. Anfavea prevê que veículos novos possam voltar a custar menos de R$ 60 mil. Governo anuncia corte de impostos com objetivo de reduzir preço de carros populares O governo federal anunciou nesta quinta-feira (25) que vai reduzir impostos com o objetivo de reduzir o preço final dos carros populares em até 10,96%. A medida valerá para veículos com valor final de até R$ 120 mil. As medidas, segundo o setor automotivo, podem fazer com que os carros populares novos voltem a custar menos de R$ 60 mil (veja abaixo). Atualmente, o preço de partida do carro zero é de cerca de R$ 68 mil – mais de 50 salários mínimos (hoje em R$ 1.320). Esse valor não considera medidas anunciadas nesta quinta. A ideia do governo de reduzir os impostos já havia sido adiantada pelo blog da Ana Flor. Segundo o vice-presidente da República e ministro de Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, o abatimento no preço final poderá ser ainda maior: O governo estuda permitir a venda direta dos carros a pessoas físicas. Hoje, a venda direta é realizada apenas para CNPJs. A modalidade é utilizada por locadoras e empresas de frete, por exemplo, por não incluir custos de logística e o lucro das concessionárias, por exemplo. Alckmin: 'carros baratos terão reduções de impostos' Segundo Alckmin, o desconto vai variar de 1,5% a 10,96%, com base em três fatores: o valor atual do veículo: quanto mais barato o carro, maior será o desconto tributário; a emissão de poluentes: quanto mais limpo for o motor e o processo produtivo, maior o desconto; a cadeia de produção: quanto maior o percentual de peças e acessórios produzidos no Brasil, maior o desconto. As ações foram anunciadas após reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de Alckmin e de representantes da equipe econômica com entidades do setor automotivo no Palácio do Planalto. Segundo Alckmin, "quanto menor o carro, mais acessível, maior será o desconto". "Hoje, o carro mais barato é quase R$ 70 mil. Queremos reduzir esse valor. Mas os outros também serão reduzidos. Quanto menor, mais acessível, maior será o desconto do IPI, PIS e Cofins. Primeiro item é social, é você atender mais essa população que está precisando mais", declarou o vice-presidente, que é também ministro de Desenvolvimento, Comércio, Indústria e Serviços. O Ministério da Fazenda terá um prazo de 15 dias para adequar a decisão às regras fiscais – ou seja, calcular a perda de arrecadação e dizer qual será a compensação no orçamento. Passado esse prazo, segundo Alckmin, o governo editará uma medida provisória e um decreto para regulamentar o tema. Lei de garantias pode baratear crédito Carros abaixo de R$ 60 mil, prevê Anfavea O presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Márcio de Lima Leite, afirma que o pacote torna "muito possível" que carros novos voltem a custar abaixo de R$ 60 mil nas concessionárias. "O preço, cada montadora tem sua política. Mas pelos números que vêm sendo apresentados, é muito possível termos preços abaixo de R$ 60 mil. Hoje, com as reduções tributárias que estão em discussão e o esforço conjunto de todo setor, é bem possível que tenhamos. Mas isso é uma questão que cada montadora, que cada fabricante, tem a sua política", declarou. A intenção de baratear os veículos foi manifestada publicamente pelo presidente Lula durante discurso no dia 4 de maio. Na ocasião, ele disse que carro de "R$ 90 mil não é popular". Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços. Os executivos frisaram para o governo que as montadoras já têm muita pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, seria difícil reduzir os preços nas fábricas. A margem, segundo as empresas, são maiores no carros mais caros. Mais de 30 carros, com preço até R$ 120 mil, podem ficar mais baratos com medidas Estímulo à indústria O governo também anunciou medidas de um pacote geral de estímulo à indústria geral. As propostas incluem: a adoção da taxa referencial (TR) como taxa de juros para projetos de pesquisa e inovação – o que deve baratear os esforços da indústria nessas áreas; R$ 4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Sustentável (BNDES) para financiamentos em dólar voltados a empresas que trabalham com exportação – a operação em dólar, segundo Alckmin, serve como uma proteção cambial. Governo anuncia hoje medidas para incentivar mercado de carros populares Representante da indústria automobilística Nesta quarta-feira (24), o presidente da Stellantis, Antonio Filosa, se encontrou com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e afirmou, após a reunião, que o setor automobilístico está claramente sofrendo com os juros altos. A empresa controla a Fiat, a Jeep e a Citroen, entre outras, com participação de 33% no mercado doméstico. Atualmente, a taxa básica de juros da economia, fixada pelo Banco Central para tentar conter a inflação, está em 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos e meio. Os juros cobrados no financiamento de carros, porém, são mais altos. De acordo com o BC, a taxa média dos bancos nessa linha de crédito foi de 28,6% ao ano em março. "O juro é difícil de resolver de um dia para o outro. Mas é possível pensar em mecanismos de acesso ao crédito que possam facilitar. Por exemplo, melhorando o nível de garantias reais, por exemplo usando alguns ativos que o governo tem, e assim por diante", declarou o executivo da Stellantis, na quarta-feira. Questionado por jornalistas, ele avaliou também que "algum tipo de isenção fiscal sempre é bem-vindo". "Uma isenção fiscal baratearia o carro. Claramente, existe um sacrifício que as montadoras devem fazer para gerar mais eficiências", afirmou. Filosa disse ainda que o preço do aço subiu muito nos últimos anos, impactando o custo das montadoras.
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25/05 - Governo federal anuncia medidas para carros populares nesta quinta, Dia da Indústria
Presidente Lula manifestou no início do mês a intenção de facilitar acesso da população a carros populares. Entre as alternativas estudadas estão uso de parte do FGTS para a compra de carros e a redução de impostos para diminuir o valor do produto. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anuncia nesta quinta-feira (25) medidas para facilitar o acesso da população a carros populares. Lula gostaria de colocar os veículos em um patamar de preços parecido com os que os carros populares tiveram nas últimas décadas no Brasil. Atualmente, os carros "zero" mais baratos do país tem preço de partida por volta de R$ 68 mil. A intenção de baratear os veículos foi manifestada publicamente pelo presidente Lula durante discurso no dia 4 de maio. Na ocasião, ele disse que carro de "R$ 90 mil não é popular". Desde então, o governo e o setor de automotivos vêm discutindo o tema. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Além de Lula, participam do anúncio da nova medida nesta quinta representantes de entidades do setor automotivo e o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, que comandou os estudos sobre o tema. "Na reunião, Lula e Alckmin anunciarão medidas de curto prazo para ampliar o acesso da população a carros novos e alavancar a cadeia produtiva ligada ao setor automotivo brasileiro. O encontro contará com a presença de ministros e representantes de trabalhadores e fabricantes da indústria automotiva", disse o governo em nota. Globo.com: leia as principais notícias do dia 'Carro de R$ 90 mil não é popular, é para classe média', diz Lula Alternativas para baixar preço O governo não adiantou quais serão as medidas, mas o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse na quarta-feira (24) que existem "várias possibilidades" para tentar baratear o carro popular em estudo. "Mas tem coisa que só dá para fazer o ano que vem. Pode até ser anunciada, mas só dá pra fazer no ano que vem, em virtude das regras fiscais [das contas públicas]", declarou, antes da reunião com Lula e Alckmin. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços. Os executivos frisaram para o governo que as montadoras já têm muita pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, seria difícil reduzir os preços nas fábricas. A margem, segundo as empresas, é maior nos carros mais caros. Alckmin já sinalizou que o pacote também deve incluir medidas de apoio à indústria de caminhões. Leia também: Venda de carros usados no país passa a ser cinco vezes maior que a de carros novos, diz levantamento da FGV Produção e venda de veículos brasileiros despencam em abril Saque do FGTS O caminho defendido pela indústria é a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) -- 10% ou 15%, por exemplo. E usar esse valor para trocar o carro usado por um novo. Isso poderia ser feito via medida provisória, caso haja consenso dentro do governo. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, porém, já disse ser "radicalmente contra" o uso do FGTS para esse objetivo. Também foi discutida com representantes da indústria automotiva, nas últimas semanas, uma eventual redução de tributos. Na reunião entre governo e montadoras, foi ressaltado que o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) -- um tributo federal -- já é reduzido para carros populares. Para ser efetiva uma queda de impostos, as medidas precisariam envolver impostos recolhidos pelos estados, como o ICMS. A alíquota de ICMS, porém, também já é reduzida para carros de passeio e qualquer queda de arrecadação precisaria ser compensada pela União, dizem fontes ligadas aos governadores. Isso passaria, portanto, por uma negociação com as secretarias estaduais de Fazenda.
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24/05 - Haddad diz que medidas para baratear carro popular podem sair nesta quinta; veja alternativas
Intenção de baixar preço dos carros populares foi manifestada publicamente pelo presidente Lula, no começo do mês. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram alternativas. Ministro da Fazenda, Fernando Haddad TV Globo/Reprodução O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (24) que o governo pode anunciar nesta quinta (25), Dia da Indústria, medidas para baratear os preços dos chamados "carros populares". "Eu acredito que é amanhã, porque é o Dia da Indústria e talvez ele [presidente Luiz Inácio Lula da Silva] queira anunciar. Mas eu não sei se vai dar tempo de processá-las", disse Haddad. O ministro não quis antecipar quais ações podem ser anunciadas (veja possibilidades abaixo). As declarações foram dadas após reunião do ministro com o presidente Lula e com o vice-presidente, Geraldo Alckmin, que também é ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio e Serviços e está coordenando esse pacote de medidas. Atualmente, os carros zero mais baratos do país tem preço de partida por volta de R$ 68 mil. A intenção de baratear os veículos foi manifestada publicamente pelo presidente Lula durante discurso no dia 4 de maio. Na ocasião, ele disse que carro de "R$ 90 mil não é popular". 'Carro de R$ 90 mil não é popular, é para classe média', diz Lula Alternativas para baixar preço Mais cedo, nesta quarta-feira, o ministro Haddad já havia dito que "várias possibilidades" para tentar baratear o carro popular estavam em estudo. "Mas tem coisa que só dá para fazer o ano que vem. Pode até ser anunciada, mas só dá pra fazer no ano que vem, em virtude das regras fiscais [das contas públicas]", declarou, antes da reunião com Lula e Alckmin. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços. Os executivos frisaram para o governo que as montadoras já têm muita pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, seria difícil reduzir os preços nas fábricas. A margem, segundo as empresas, são maiores no carros mais caros. Alckmin já sinalizou que o pacote também deve incluir medidas de apoio à indústria de caminhões. Saque do FGTS O caminho defendido pela indústria é a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) -- 10% ou 15%, por exemplo. E usar esse valor para trocar o carro usado por um novo. Isso poderia ser feito via medida provisória, caso haja consenso dentro do governo. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, porém, já disse ser "radicalmente contra" o uso do FGTS para esse objetivo. Tributos Também foi discutida com representantes da indústria automotiva, nas últimas semanas, uma eventual redução de tributos. Na reunião entre governo e montadoras, foi ressaltado que o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) -- um tributo federal -- já é reduzido para carros populares. Para ser efetiva uma queda de impostos, as medidas precisariam envolver impostos recolhidos pelos estados, como o ICMS. A alíquota de ICMS, porém, também já é reduzida para carros de passeio e qualquer queda de arrecadação precisaria ser compensada pela União, dizem fontes ligadas aos governadores. Isso passaria, portanto, por uma negociação com as secretarias estaduais de Fazenda. Representante da indústria automobilística O presidente da Stellantis, Antonio Filosa, afirmou nesta quarta-feira que o setor automobilístico está claramente sofrendo com os juros altos. A empresa controla a Fiat, a Jeep e a Citroen, entre outras, com participação de 33% no mercado doméstico. Filosa, que afirmou não ter informações sobre o pacote de medidas para baixar o preço dos carros populares, deu a declaração após reunião com o ministro Haddad em Brasília. Atualmente, a taxa básica de juros da economia, fixada pelo Banco Central para tentar conter a inflação, está em 13,75% ao ano, o maior patamar em seis anos e meio. Os juros cobrados no financiamento de carros, porém, são mais altos. De acordo com o BC, a taxa média dos bancos nessa linha de crédito foi de 28,6% ao ano em março. "O juro é difícil de resolver de um dia para o outro. Mas é possível pensar em mecanismos de acesso ao crédito que possam facilitar. Por exemplo, melhorando o nível de garantias reais, por exemplo usando alguns ativos que o governo tem, e assim por diante", declarou o executivo da Stellantis. Questionado por jornalistas, ele avaliou também que "algum tipo de isenção fiscal sempre é bem-vindo". "Uma isenção fiscal baratearia o carro. Claramente, existe um sacrifício que as montadoras devem fazer para gerar mais eficiências", afirmou. Filosa disse ainda que o preço do aço subiu muito nos últimos anos, impactando o custo das montadoras.
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20/05 - Conheça o 'carro esportivo de luxo' que anda sobre a água a 100 km/h e está disponível para test drive em SC
Modelo que custa a partir de R$ 380 mil estará disponível em Itajaí até domingo (21). Conheça o 'carro esportivo de luxo' que anda sobre a água a 100 km/h Uma embarcação com "cara de carro esportivo de luxo†que atinge até 100 km/h sobre a água, está disponível para test drive em Itajaí, no Litoral Norte de Santa Catarina, até domingo (19). A volta com a lancha não tem custo, porém, precisa ser agendada. O modelo, segundo a empresa responsável, custa a partir de R$ 380 mil. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram De acordo com a americana Seacar Vehigh, que desenvolveu o barco, "a sensação é de pilotar um carro robusto, confortável e veloz". Bancos de couro e painel de carro: veja como é o 'esportivo de luxo' por dentro A velocidade é medida em milhas. A lancha anda a cerca de 60 milhas/h. Convertida a velocidade para quilômetros, chega a quase 100, o que é comum para barcos a motor, segundo a Marina de Itajaí. A produção usou a tecnologia de grafeno, material "100 vezes mais forte que o aço", conforme a companhia. Embarcação tem cara de carro esportivo de luxo Divulgação As visitações ocorrem das 10h às 17h deste sábado (20) e domingo, na Marina de Itajaí, e precisam ser agendadas através do telefone (48) 4042-2643. ENTENDA: Praia de SC é única brasileira a receber o título de 'Reserva Mundial de Surfe' Barco estará disponível para test drive em Itajaí até domingo (21) Divulgação “É um novo conceito náutico para o Brasil, ideal para quem curte experiências sobre as águas e adrenalina. Acreditamos que o mercado está carente de diferenciais em termos de embarcações", informou o diretor da empresa, Alan Goes. Empresa procura dono para compartilhar iate atracado em SC avaliado em R$ 200 milhões Modelo de embarcação custa a partir de R$ 380 mil Divulgação VÃDEOS: mais assistidos do g1 SC nos últimos 7 dias Veja mais notícias do estado no g1 SC
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20/05 - Governo quer anunciar no dia 25 medida para baratear carro popular; veja planos em estudo
Presidente Lula afirmou em evento no início de maio que preço de R$ 90 mil 'não é popular'. Nesta semana, governo conversou com montadoras para desenhar alternativas. O governo federal quer anunciar no dia 25 de maio, Dia da Indústria, uma medida para baratear os carros populares. Nos últimos dias, representantes de ministérios e do setor discutiram possíveis alternativas para reduzir os preços. A intenção de baratear carros populares foi manifestada publicamente pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante discurso no dia 4 de maio. Na ocasião, Lula disse que "R$ 90 mil não é popular". No início da semana, representantes das montadoras se reuniram com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin. Governo e empresas discutiram algumas opções, ainda sem chegar a um formato final. Os executivos frisaram para o governo que as montadoras já têm muita pouca margem de lucro nos carros populares e que, por isso, seria difícil reduzir os preços nas fábricas. A margem, segundo as empresas, são maiores no carros mais caros. Alckmin já sinalizou que o pacote também deve incluir medidas de apoio à indústria de caminhões. 'Carro de R$ 90 mil não é popular, é para classe média', diz Lula Saque do FGTS O caminho defendido pela indústria é a possibilidade de os trabalhadores poderem sacar uma parte do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) -- 10% ou 15%, por exemplo. E usar esse valor para trocar o carro usado por um novo. Isso poderia ser feito via medida provisória, caso haja consenso dentro do governo. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, porém, já disse ser "radicalmente contra" o uso do FGTS para esse objetivo. Tributos Também foi discutida uma eventual redução de tributos. Na reunião entre governo e montadoras, foi ressaltado que o Imposto sobre Produto Industrializado (IPI) -- um tributo federal -- já é reduzido para carros populares. Para ser efetiva uma queda de impostos, as medidas precisariam envolver tributos recolhidos pelos estados, como o ICMS. A alíquota de ICMS, porém, também já é reduzida para carros de passeio e qualquer queda de arrecadação precisaria ser compensada pela União, dizem fontes ligadas aos governadores. Isso passaria, portanto, por uma negociação com as secretarias estaduais de Fazenda.
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04/05 - Lula diz que estuda como baratear carros: 'R$ 90 mil não é popular'
'Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil?', afirmou presidente durante a primeira reunião do novo Conselhão. Órgão recriado pelo petista tem a missão de auxiliar na elaboração de políticas públicas de desenvolvimento. 'Carro de R$ 90 mil não é popular, é para classe média', diz Lula O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou, nesta quinta-feira (4), os preços atuais dos automóveis e disse que o governo pretende tomar iniciativas para trazer veículos mais baratos ao país, além de garantir melhores condições de pagamento. Veja vídeo acima. "Qual pobre que pode comprar carro popular por R$ 90 mil? Um carro de R$ 90 mil não é popular. É para classe média", afirmou ele durante a primeira reunião do novo Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social Sustentável, o chamado "Conselhão". Recriado pelo petista, o órgão tem a missão de auxiliar na elaboração de políticas públicas de desenvolvimento (leia detalhes mais abaixo). O presidente, no entanto, não deu detalhes sobre o plano para baratear os carros. No evento, Lula voltou a criticar o Banco Central e o presidente da entidade, Roberto Campos Neto, após a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de manter a taxa básica de juros da economia em 13,75%. "É engraçado, é muito engraçado o que se pensa neste país. Todo mundo aqui pode falar de tudo, só não pode falar de juros. Todo mundo tem que ter cuidado. Ninguém fala de juros, como se um homem sozinho pudesse saber mais do que a cabeça de 215 milhões de pessoas", disse. A taxa de juros é o principal instrumento do Banco Central para coordenar a política monetária do país. Quando os juros sobem, o empréstimo fica mais caro e a economia "esfria", o que ajuda a controlar a inflação – mas, como consequência, reduz a expansão da renda e do emprego. LEIA TAMBÉM: Em nova crítica ao Banco Central, Lula associa taxa de juros ao desemprego no país O que o BC ainda espera para baixar os juros do país Após anúncio da taxa Selic, presidente do PT diz que Banco Central mantém 'juros genocidas' 'Conselhão' Sobre o "Conselhão", colegiado formado por representantes de diferentes setores da sociedade para a formulação de políticas públicas, Lula disse que o grupo representa a "cara da sociedade brasileira". O petista afirmou considerar uma virtude do "Conselhão" reunir pessoas com pensamentos diferentes e que, deste diálogo, surgirão novas ideias para o país. "Brasil não mais será país do monólogo, autoritarismo, pensamento imposto à força", disse. "Aqui não é um espaço para as pessoas virem falar bem do governo. Também não é espaço para só fazer diagnóstico. Aqui é um espaço para vocês ajudarem a governar esse país, como é que vocês querem que as coisas sejam feitas", afirmou. Base no Congresso Lula também afirmou no discurso que espera que o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, responsável pela organização do "Conselhão", tenha o mesmo êxito na articulação da base do governo do Congresso. "Quero reconhecer o trabalho extraordinário do ministro Alexandre Padilha. Eu espero que ele tenha a capacidade de organizar e de articular que ele teve no conselho, dentro do Congresso Nacional. Aí vai facilitar a minha vida", disse Lula. A articulação do governo com deputados e senadores tem sido criticada, inclusive pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Na véspera da reunião do "Conselhão", o governo foi derrotado na Câmara com a aprovação de um projeto para derrubar trechos de dois decretos do presidente Lula que alteraram a regulamentação do marco legal do saneamento básico. Plano de investimentos Lula discursa na primeira reunião do novo 'Conselhão' Ricardo Stuckert/Presidência da República Lula afirmou que, após retornar da Inglaterra, onde participará no fim de semana da coroação do rei Charles III, discutirá com sua equipe o lançamento do novo plano de investimentos em infraestrutura do governo. O presidente disse que o plano terá investimento direto da União e buscará investimentos de empresários brasileiros e estrangeiros. A proposta é inspirada no antigo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que na gestão anterior de Lula e da presidente Dilma Rousseff, reuniu executou grandes obras. Trabalho por aplicativo Lula também voltou a destacar a necessidade de incluir na legislação direitos trabalhistas a pessoas que trabalham por meio de aplicativos, como entregadores. Para o presidente, "cabe ao Estado garantir seguridade social" a esses trabalhadores. "Temos de tratá-los como ser humano, temos de tentar fazer bela regulação para que tenha trabalho mais civilizado. Eu chamo de criar novo pacto entre capital e trabalho", disse.
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08/04 - Após rodar 18 mil km até os EUA e percorrer 30 estados com Uno que virou motorhome, brasileiro vai fazer tour com carro na Europa
Luiz Torelli voltou ao Brasil de avião na quinta-feira (6), mas o Uno Sandrão já foi enviado a Portugal, onde a próxima aventura vai ser iniciada em maio. Morador do interior de SP iniciou projeto após depressão e, hoje, inspira outras pessoas que enfrentam momentos difíceis. Morador de Nova Odessa (SP) transforma Uno em motorhome e viaja até os Estados Unidos Em números, foram 18 mil quilômetros rodados por 14 países até chegar aos Estados Unidos, onde percorreu 30 estados durante nove meses, conquistando 346 mil seguidores no Instagram. Tudo isso a bordo de um Fiat Uno ano 2002, batizado como Sandrão e transformado em motorhome. Mas a aventura que o brasileiro Luiz Torelli decidiu iniciar em março de 2022 vai muito além das estatísticas impressionantes. Vai além porque a ideia nasceu como uma forma de enfrentar uma depressão, após a perda de sua avó, e depois de sobreviver a uma cirurgia de risco. Vai além porque ele se tornou influência para outras pessoas que enfrentam momentos difíceis. E porque, agora, vai cruzar o oceano Atlântico e seguir na jornada mundo afora, a partir de maio. E, claro, com Sandrão. Veja como foi a viagem de Luiz e Sandrão até os Estados Unidos A lista de cidades é ainda mais longa que a de estados por onde o brasileiro passou nos Estados Unidos e incluiu Chicago, Boston, Filadélfia, Washington, Miami, Orlando, San Diego, Los Angeles, São Francisco e Las Vegas. E, em consequência, diversos cartões postais, como o Grand Canyon, que Luiz conheceu sob neve e um frio de -7ºC, a Golden Gate e a região do Big Sur, trecho da estrada Highway 1, na costa da Califórnia. "A Big Sur é uma das estradas mais bonitas do mundo. Eu vi uma cachoeira que cai no mar e eu rodei ela inteira. Fui até Los Angeles", conta. Luiz e Sandrão no Monument Valley, nos Estados Unidos Luiz Torelli/ Um a Uno Mas ele também escolheu parâmetros pessoais, por diversas vezes, para decidir seus destinos, como sonhos que alimentava há anos e referências culturais e de amizade. Foi assim, por exemplo, em relação à Times Square, em Nova York. "Eu tinha um quadro na minha parede [da cidade] e ficava olhando aquele quadro no meu quarto e falava: 'um dia eu vou chegar aí'. Mas eu nunca imaginei que eu fosse chegar lá de Uno". Outro desejo realizado foi o de conhecer a casa onde viveu Elvis Presley, em Memphis, no Tennessee. Já no encerramento da viagem em território estadunidense, antes de se organizar para voltar, decidiu fazer referência a um clássico do cinema. "Eu queria chegar no Monument Valley, que é um lugar onde o Forrest Gump encerra o filme, que ele fala 'vou voltar [para casa]'. E ali eu fiz até uma homenagem ao Jessy e Shurastey, porque eles passaram por ali também. Dali eu decidi encerrar e voltei sentido Texas". Jesse Koz e seu cão Shurastey rodavam o mundo em um fusca e morreram em um acidente, em maio de 2022. A história deles inspirou Luiz, que mantinha contato pela internet com Jesse e iria conhecê-lo pessoalmente no ano passado, mas não houve tempo hábil. Initial plugin text 'Vivi o país a fundo' Mas o principal legado que Luiz diz que vai carregar para seus próximos destinos é a vivência mais aprofundada no país e o contato com diversas comunidades. "Eu vivi o país a fundo, não somente na parte turística. [...] Conheci todo tipo de povo, desde os índios navarros no Monument Valley até os negros no sul da Luisiana, até a comunidade brasileira gigantesca. Conheci a fundo e vi que aqui também tem seu problemas, suas dificuldades. Nenhum lugar é perfeito no mundo". E cita exemplos de histórias de brasileiros que conheceu no país. "Várias histórias de pessoal que veio pela fronteira, cruzou deserto, nadou rio para chegar aqui e venceu. Vi também os brasileiros que vivem o sonho americano, que têm documento, viraram cidadão, que tem a casona, que tem o carrão. Mas a grande maioria é a galera que vem com uma mão na frente e outra atrás, vai lutar, dinheiro que ganha vai para pagar o aluguel, para comer". Visita ao Grand Canyon ocorreu sob neve e -7ºC Luiz Torelli/ Um a Uno Inspiração para outras pessoas Antes de sair do país, Luiz contava com 19 mil seguidores em sua página @um.a.uno, que mantém no Instagram. Hoje, já são 346 mil. Atualmente, ele já consegue viver somente do projeto, por meio de publicidade e venda de merchandising, mas diz que o mais importante e que "não tem dinheiro que pague" é a influência positiva que tem gerado em outras pessoas. "Recebo muita mensagem de pessoas que se viram inspiradas pela gente a mudar e transformar suas vidas. [...] Eu fiz esse projeto para curar uma depressão que eu tinha, pela perda da minha avó, que foi a mãe que me criou. E tem gente que também está em depressão e vê os vídeos e se inspira. Faz um pouquinho do dia da pessoa melhor". Entre os relatos, estão os de pessoas que se inspiraram tanto que compraram carros do mesmo modelo. "Às vezes eu recebo foto: 'olha, por sua causa comprei um Uno. Eu e minha família estamos indo viajar. Obrigado por inspiurar a gente'. Muito desses relatos também. E acho que o que mais me impacta é de você tirar o cara de uma condição de tristeza e melhorar a vida do cara, melhorar o dia da pessoa. Gente com borderline que vê os vídeos e se sente calmo. Isso não tem dinheiro que pague. Eu fico muito feliz". Chega de Luiz à Times Square, em Nova York Arquivo pessoal/ Luiz Torelli Volta ao Brasil Como em muitas viagens, também houve imprevistos, ainda mais por envolver uma logística mais complexa e apenas uma pessoa para realizá-la. Luiz concedeu entrevista ao g1 quando voltava de Houston para Miami, em uma viagem de 17 horas, porque a primeira maneira pela qual ele pretendia enviar seu Uno para Portugal, no convés de um navio, não deu certo. "Eu tenho todas as minhas coisas aqui e não é permitido viajar com coisa dentro do carro. Então, eu tive que voltar para a Flórida. Tinha até comprado passagem aérea para embarcar de Houston a Orlando e de Orlando ao Brasil. Perdi a passagem, tive que viajar três dias na correria e agora falta 100 quilômetros para chegar em Miami, onde vou botar o carro num contêiner. E, agora, finalmente ele vai desembarcar em Portugal", detalhou. A previsão é de que Sandrão chegue na cidade de Porto em 28 de maio. Após se separar do companheiro de quatro rodas, Luiz pegou um avião e desembarcou no Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), na quinta-feira (6) e seguiu para Nova Odessa matar saudades. "Volto para o Brasil para rever família, amigos, minha cachorrinha, que eu to morrendo de saudade". Mas o instinto aventureiro parece não descansar. "Eu estava com uma ideia de arrumar um Uno no Brasil e dar um rolê pelo sul rapidinho e depois rifar esse Uno para levantar um dinheiro para essa trip na Europa. Não sei se vou fazer isso. Tá na ideia. Depende de tudo quando chegar no Brasil". Rota 66, em Illinois, nos Estados Unidos: plano de Luiz é cruzá-la até o final Arquivo pessoal/ Luiz Torelli Projeto Europa A próxima jornada, assim que Sandrão desembarcar em Portugal, vai passar por países como França, Bélgica, Holanda, Alemanha, República Tcheca, Ãustria e Espanha. Embora o itinerário não esteja totalmente definido ainda, o destino é certo: a Itália. "É o grande sonho da minha vida. Sou descendente de italiano, tenho raiz da Itália, e eu não conheço a Itália". Mas não é só isso. Luiz alimenta desde a viagem para os Estados Unidos o desejo de levar Sandrão até o "berço" do modelo, na fábrica da Fiat em Turim. "Vai ser o primeiro Uno brasileiro a rodar pela Europa. A gente vai fazer história de novo". A intenção é realizar toda a viagem em um semestre. Mas e depois? Qual será a próxima? "Depois vou ver se vou voltar com o carro para o Brasil. Depende da situação de como ele vai estar de mecânica. Isso influencia. E aí, provavelmente, se ele tiver bonzinho, aguentar, talvez Ãfrica depois, ou Ãsia. Vou pensar isso só depois da Europa". Luiz posa ao lado de tudo o que levou para uma das viagens pelo Brasil, antes de aventura internacional Arquivo pessoal/ Luiz Torelli VÃDEOS: Tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias no g1 Piracicaba
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03/04 - Governo avalia usar fundo de petroleiras para renovar frota de carros e combater a poluição, diz Haddad
Proposta foi tema de reunião entre Haddad e o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta segunda-feira (3) que o governo avalia um programa para renovar a frota de veículos do país, tirando de circulação os mais velhos e mais poluentes, numa ação a favor do meio ambiente. Haddad deu a declaração ao sair de uma reunião com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin. A ideia, segundo Haddad, é indenizar os donos de veículos antigos. O dinheiro não sairia do governo, mas de um fundo alimentado com recursos pagos por petroleiras. . "Eu vim tratar com o vice-presidente da possibilidade de estabelecer um programa que usa os fundos das petroleiras e dedicar esse fundo à transição ecológica por meio da renovação de frota, de carros muitos velhos que precisam ser retirados de circulação mediante indenização para que a frota seja renovada em proveito do meio ambiente", afirmou Haddad. "É um recurso de um fundo que já existe", completou o ministro, Haddad falou que vai montar uma equipe para analisar a proposta apresentada por Alckmin, mas disse que, se levada em frente, é uma proposta de fácil implementação. Fernando Haddad defende cobrança de impostos para compras eletrônicas O ministro não deu mais detalhes de como poderá funcionar esse programa para a população. No fim do ano passado, o governo Bolsonaro regulamentou as regras do Programa de Aumento da Produtividade da Frota Rodoviária (Programa Renovar). O objetivo é o mesmo: estimular, de forma voluntária, a retirada de circulação de veículos que não atendam aos parâmetros técnicos de rodagem ou que tenham mais de 30 anos de fabricação. Contudo, os benefícios do Programa Renovar se aplicam somente a caminhões, implementos rodoviários, ônibus, micro-ônibus, vans e furgões, e não a carros, como citou Haddad nesta segunda-feira.
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